quinta-feira, agosto 16, 2007

São radares, Senhor

Ainda continuamos a passar os dias a apreciar as maravilhas da tecnologia moderna. Mesmo que essa tecnologia seja banal ou até comum em muitas zonas do país.
Nos últimos meses temos passado o tempo a contemplar os extraordinários resultados dos radares de Lisboa, como se não houvesse radares em mais parte nenhuma do mundo.
Não só reforça o egocentrismo da Capital, até porque a circunvalação já tem radares há mais tempo, como nos diverte esta espécie de luta da nossa tradicional selvajaria na estrada contra o controlo opressor do mundo civilizado.
Eles estão lá como que a pedir para serem ignorados, pois só dessa forma é que se podem continuar a alimentar folhas e folhas de jornais e peças e mais peças de reportagem nos canais de televisões.

3 comentários:

SILÊNCIO CULPADO disse...

Que queres amigo? É a ditadura do mundo moderno. Estamos todos formatados pelas novas tecnologias: a nossa forma de vestir, de pensar, os sítios aonde vamos, a maneira como amamos, o que achamos ou não achamos. Amigo estamos formatos. Fujamos destes lugares comuns antes que seja tarde!

José Raposo disse...

Silêncio, talvez seja assim. Mas precisamente se o caminho é formatar formatar, é necessário fazer tanto alarido sobre uma coisa que já nos parece tão trivial?

Anónimo disse...

Passei com a minha mulher hà dias num dos locais onde estão os radares a indicar os 50 Km por hora (prolongamento da Av.EUA), à cautela circulei a 40 Km por hora. O limite é de 50 e não poderia ir no limite senão em vez de olhar prá estrada tinha era que olhar pró conta quilómetros, porque a tolerância é nula. O resultado foi muito interessante, pois disse-me ela: "Não quero que voltes a trazer-me por aqui!". Acho que vou aceitar a sugestão mesmo quando for sozinho e recomedo-a aos restantes automobilistas. Vamos despresar aquelas vias!

Zé da Burra o Alentejano