sábado, janeiro 31, 2009

Interpretação

Don't interpret facts to support your own conclusions” dizia Tom Hanks a Sir Ian Mckellen na adaptação cinematográfica do romance de sucesso de Dan Brown. No cinema como na vida há sempre várias maneiras de ver a realidade dependendo das convicções que temos. E depois há os jornalistas…
1 - O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.
2 - O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais
” Dizem os primeiros artigos do código deontológico dos jornalistas.
À luz destes artigos, será possível que ninguém tenha imaginado a possibilidade de Charles Smith ter justificado aos responsáveis ingleses do Freeport a necessidade de pagar “luvas” a ministros em Portugal, utilizando o nome destes e uma inevitável corrupção para a aprovação do projecto, para no final de contas ficar ele com o dinheiro?
Neste momento merece-me tanto crédito a idoneidade do Sr. Charles Smith como a do Primeiro-ministro, mas este raciocínio é assim tão estranho? Talvez não… Então porque razão todos os supostos factos revelados têm apenas uma interpretação?

Crónica de uma norte anunciada

Numa altura em que os jornais começam a revelar a existência de testemunhas que garantem o pagamento de 500.000 contos ao então ministro do ambiente, ao mesmo tempo que afirmam que estes dados "ainda" não fazem parte da investigação do DCIAP porque aparentemente as testemunhas falam aos jornalistas mas não aos juízes porque têm medo (?!?), não só está aberta a caixa de pandora que permitirá todas as acusações a Sócrates, por tudo e por nada, como revela um conhecimento inusitado sobre o conteúdo do processo em causa.
A manter-se o actual nível de informação nova numa base diária, a manter-se a indisponibilidade de quem venha a público defender Sócrates para além do próprio (Dias Loureiro teve logo imensos defensores da sua integridade), e se Cavaco não disser ao país que o governo tem todas as condições para continuar a governar, então este governo não durará para ver o final de Fevereiro.

O fim da pobreza

O Primeiro-ministro já não se precisa de preocupar com o problema do ressurgimento da pobreza em Portugal. Assim que conseguir sacudir da sua sombra o caso do Freeport, bastar-lhe-á fazer um acto de contrição sobre os verdadeiros valores da família tradicional e corrigir a lei do divórcio que fez aprovar e já agora acabar com essas libertinagens do casamento homossexual da moção que quer levar ao congresso, para que a pobreza comece a perder terreno em Portugal.
Quem mais podia ser conhecedor desta realidade, senão o homem sem dúvidas?

CITIUS

O CITIUS parece colocar em causa o normal funcionamento da justiça. Não garante que os magistrados trabalhem e decidam de forma independente e mais importante está aberto à manipulação do poder politica porque o sistema tem portas abertas… aos advogados e a outros funcionários da justiça. Para mais não é aceitável (para alguns juízes), que uma portaria do governo os obrigue a utilizar uma aplicação informática que alguns recusam utilizar.
As resmas de papel amontoado nos corredores do tribunal, transportadas em carrinhos com rodinhas pelos corredores e de uns tribunais para os outros, ao lado de arguidos, réus, advogados, testemunhas, entre outros agentes da justiça, parece-me claramente menos susceptível de manipulação do poder politico, ou já agora, caso se tenham lembrado, de alguém menos bem intencionado, mas não pertencente ao poder político.
Bem hajam os juízes portugueses, que como sempre continuam na linha da frente da inovação tecnológica, para não irmos mais longe...
Há algo neste post relativo ao post anterior... Será que afinal os políticos tentam investir na justiça mas encontram uma resistência anormal das magistraturas?
A título de exemplo, os 261 volumes com mais de 62 mil páginas e os 570 volumes de apensos do processo Casa Pia caberiam todos num ou dois DVD.

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Das cabalas (parte I)

Importa perceber algumas coisas essenciais quanto às teorias da cabala.
Não estão em causa os tribunais e os magistrados e não é imaginável que num estado de direito alguém possa estar acima da lei, mesmo que haja por vezes nos magistrados uma espécie de revanchismo militante contra os políticos. Certamente com base numa atitude algo displicente e arrogante que os políticos tem em relação às magistraturas. É o eterno dilema eu sou um órgão de soberania melhor que tu porque eu sou eleito e tu não.
Concluamos de uma vez por todas que haverá corruptos na política assim como nas magistraturas, sob prejuízo de acharmos que os portugueses são tão maus ajuizadores de carácter que elegem sempre corruptos para os governar, mas que felizmente existem os juízes sobre quem não cai, nem pode cair qualquer mácula. Logicamente é um absurdo.
Já escrevi aqui para trás que os tempos da justiça não são os mesmos da política. Culpa dos políticos. Façam os possíveis para legislar melhor (como Cavaco teve oportunidade de referir na abertura do ano judicial) mas também invistam mais na justiça de que forma a que ela se possa tornar menos formal e mais compreensível pelos cidadãos, de forma a que qualquer dos cidadãos a investigar, seja eu ou o primeiro-ministro não se sintam perdido nos tempos próprios da justiça.

Maiores de 23, 30 ou 35 (Parte II)

Dito isto, importa perceber o óbvio, a razão pela qual os cursos que os maiores de 23 seguem, não serem os cursos com maior empregabilidade. Mas creio que a questão não pode ser colocada dessa forma se antes não pensarmos se os cursos que a generalidade dos estudantes opta por seguir são, ou não, os de maior empregabilidade. Senão qual é o sentido de se achar por bem comparar os resultados dos maiores de 23 com os dos restantes estudantes, mas achar que sobre estes recaía a responsabilidade especial de escolherem cursos de fortes níveis de empregabilidade? Não faz sentido, pois não? Alguém já se lembrou de perguntar aos alunos saídos do secundário porque vão para Antropologia e não para Engenharia aeronaútica? Então porque razão colocar essa questão aos maiores de 23?
Claro que os cursos escolhidos não são os de maior empregabilidade, e em muitos casos nem sequer são os cursos que em outros contextos as mesmas pessoas acabariam por escolher. Mas são em muitos casos os cursos possíveis, limitadas que estão as áreas devido ao percurso que se teve no secundário, mas também aqueles que por conveniência de proximidade ao trabalho, disponibilidade horária pós laboral ou outra qualquer razão, as pessoas acabaram por escolher, tenham ou não muita empregabilidade. Afinal o que parece importar é o canudo e não bem o que se faz com ele.
Mas não haja ilusões, estas universidades que aparentemente viveriam à custa dos maiores de 23, não estão objectivamente preparadas para os receber, nem tão pouco as empresas estão disponíveis a assegurar o que legalmente lhes compete do estatuto de trabalhador estudante.
O pedido de estatuto é sempre boa razão para torcer o nariz. Inexplicavelmente este é um efeito que se produz nas chefias e nos colegas, mas isso são contas de outro rosário…
As universidades estão organizadas em torno de estudantes que é suposto irem às aulas todos os dias, no eterno conflito entre avaliação contínua (bom) e avaliação final (mau). Os professores continuam a ficar muito maçados com essa coisas de as pessoas só terem disponibilidade para aparecer no exame final, mesmo que tenham dispensado muito do seu tempo para estudo individual em casa.
Bolonha apenas veio dar uma mãozinha a esta dificuldade. A existência, mais ou menos permanente, de trabalhos, todos eles de grupo, é incompatível com um emprego e a flexibilidade / tolerância dos professores para encontrar soluções alternativas deixa um pouco a desejar. Especial perplexidade quando o esforço da avaliação contínua não parece justificar em termos de resultados, quando comparados com os de avaliação final.
Mas nem todas as responsabilidades podem ser das universidades, dos percursos de vida das empresas ou simplesmente do sistema, esse é responsável noutras problemáticas…
Há também responsabilidades dos próprios estudantes maiores de 23. A ideia que isto agora são só facilidades também está presente dentro das cabeças dos que pretendem voltar a estudar e completar ou iniciar um curso superior. As pessoas têm alguma dificuldade em adaptar-se a diferentes ritmos, principalmente de estudo, que entretanto perderam. Mas também têm dificuldade em entender qual o melhor momento para voltar a estudar. Não se preparam pessoalmente, não preparam as suas empresas ou chefias, não preparam as famílias, não preparam os seus orçamentos e não estão dispostas a fazer grandes sacrifícios nas suas vidas pessoais e a mudar rotinas. E isso reflecte-se no desaparecimento após as primeiras semanas de aulas e naturalmente em muitos maus resultados.
Ainda assim não posso considerar uma má iniciativa o regresso à escola através deste processo dos maiores de 23. Faz sentido que a formação ao longo da vida continue a ocorrer, para mais não seja porque a formação pode nem sempre estar relacionada com a empregabilidade, mas apenas com o cumprimento de metas e objectivos pessoais.
Utilizando uma expressão conhecida, deixem as pessoas trabalhar em paz... Os maiores de 23, 30 ou 35 são pessoas normais com objectivos normais como todos os outros, independentemente da opinião fervorosa dos adeptos dos comentários venenosos do costume e independentemente dos resultados do estudo aqui apontado. Que este sirva para apontar caminhos e soluções para um maior sucesso e não apenas para constatar que é dificil voltar à escola.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Remediados e pobrezinhos

A agência de rating de crédito internacional Standard & Poors desceu o rating da República Portuguesa.
A Agência Standard & Poors desceu recentemente o rating de três democracias consolidadas da Europa do Sul, integradas num bloco económico-monetário-político como a União Europeia, mas mantêm, se não vier a aumentar, o rating dessas florescentes democracias de Abu Dhabi, Qatar ou Arábia Saudita.
Portanto para esta agência um governo de um estado não responsável perante o seu povo, tem mais possibilidades de pagar do que o de uma democracia consolidada.
Está bem… faz de conta que nós acreditamos até porque são petro-dólares que estão em causa. Talvez precisamente por causa destes seja mais provável aos governos destas fluorescentes democracias fugirem do que pagarem as dívidas.
Estes ratings valem a importância que se lhes quiser dar…


terça-feira, janeiro 20, 2009

Hope

No final de um dia como o de hoje, como outros houve no passado e outros haverá no futuro, alguns que vou tendo o privilégio de assistir, alguém ainda tem dúvidas porque é que eu gosto tanto da política?

terça-feira, janeiro 13, 2009

Maiores de 23, 30 ou 35 (Parte I)

Nos últimos anos têm-se ouvido e lido os mais variados disparates sobre o regime de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos.
Os argumentos têm servido para tudo. Desde criticar este governo porque existe acesso, criticar este governo porque não existe mais acesso, criticar os malandros que não estudam, criticar os malandros que não estudam mas passam de ano. Criticar os malandros porque não estudam e não passam de ano apesar das facilidades que este governo lhes dá. Uns porque não têm a instrução primária, outros porque ocupam o lugar dos pobres esforçados estudantes que a custo conseguiram concluir o secundário, contra todas as adversidades do estatuto do aluno.
Já se leu em parangonas de uns jornais que o ensino superior apenas vive à conta dos maiores de 23 e há algumas semanas (não tinha tido ainda tempo para escrever sobre isto) surgiu esta notícia sobre os desanimadores resultados dos maiores de 23, além de se ter concluído que estes não estão nos cursos que garantem mais e melhores empregos.
Não vou, como se imagina, abordar as injustiças, absurdos e cavalidades dos comentários a este artigo até porque a minha vida mudou, para melhor, no dia em que deixei de ler os comentários que os jornais gentilmente disponibilizam nas suas páginas, uma vez que tudo é possível ser resumido à expressão: “Eu farto-me de trabalhar, aliás sou mesmo a única pessoa que trabalha neste país e o resto é uma cambada de malandros e chupistas que vivem à conta dos meus impostos e tu (quem quer que sejas) és de certeza um palhaço...”
Importa portanto separar as águas e desmistificar algumas ideias.
Em primeiro lugar que as pessoas que se candidatam ao ensino superior por esta via simplesmente o fazem por não terem tido sucesso por qualquer outra via ou até nem terem tido sucesso noutros níveis de ensino. Esta afirmação é falsa e uma análise cuidada dos níveis de ensino das pessoas que se candidatam revelaria uma surpresa para alguns. Claro que tecnicamente nada impede os detentores do primeiro nível do ensino básico de se candidatarem, mas muitos, senão a maioria dos candidatos, concluiu com sucesso o nível secundário e alguns possuirão mesmo frequência universitária mas por razões pessoais várias afastaram-se dos estudos. Outros têm níveis de escolaridade pelo 10º, 11º ou 12º anos, muitos apenas com falta de algumas cadeiras. O número de candidatos com baixos níveis de escolaridade apesar do que se pretende fazer crer, é residual e quase inexpressivo.
A ideia de os candidatos serem gente iletrada, até algo burrinha leva a outra ideia corrente que é igualmente falsa, a de que para entrar é só facilidades. O fim do Ad Hoc como o fim de uma generalidade de coisas neste país, geram sempre uma legião de saudosistas do pior, que passam a vida a dizer que no antigamente é que eram exigentes e agora é tudo uma bandalheira facilitista. Ora o Ad Hoc foi substituído no que aos maiores de 23 diz respeito por provas com base em bibliografia própria de cadeiras de iniciação ou consideradas basilares ao curso. O que é que isto quer dizer? Quer dizer que se porventura alguém dos tais da instrução primária pretender candidatar-se a engenharia aeronáutica porque acalenta desde criança o sonho de fazer aviões porque era muito jeitoso a fazê-los em papel, há uma elevadíssima probabilidade de não conseguir entrar se porventura não concluir com sucesso a prova de matemática que o IST lhe apresentar…
Logo se podemos concluir que não são todos malandros e que tb não são só facilidades, então não há maneira de dizer que o Ensino Superior vive à conta dos maiores de 23.
Infelizmente não existem estatísticas, ou aparentemente eu não as consigo encontrar, ditas oficiais. Aliás a notícia do P que atrás refiro é um claro indicador dessa tendência. Ainda assim não é possível justificar que em três anos entraram 30.000 alunos pelos maiores de 23 até porque faltam nas contas do P um ano porque são quatro anos lectivos e não três, sem atribuir a este valor absoluto uma percentagem relativa ao total de alunos que no mesmo período entrou no concurso geral de acesso e que pelas minhas contas terá sido de aproximadamente 186.000 alunos (pegando apenas no número de vagas de 2004), ou seja, mais coisa, menos coisa 16,5% dos alunos são maiores de 23.
É um número considerável perante valores quase inexistentes em 2004, mas será possível, ainda que demos de barato que estes valores estão correctos, afirmar que as universidades vivem à conta dos maiores de 23?

La crisis

Tudo a nú


Se não conseguirem ver bem carreguem em cima da imagem e perceberão como é interessante o conteúdo.
Sim é mais uma página do Department of Homeland Security, tão nosso conhecido depois da viagem a Nova Iorque, mas que a partir de agora prevê que devamos inscrever-nos numa página net, depois de já terem os nossos dados e terem negociado com os governos europeus para que estes lhes fizessem chegar os dados dos nossos cartões de crédito, para ver se não compramos livros considerados perigosos e talvez blasfemos em relação ao poder americano.
Agora pretendem com esta inscrição que lhes demos dados pessoais, que já preenchemos diversas vezes antes de entrar no avião, depois dentro do avião e depois em mais uma série de perguntas idiotas à chegada, deixando claro que não é sequer expectável que os dados que viermos a fornecer para uma página Web, que se tornou essencial para aceder a um país onde vivem 300 milhões de habitantes, sejam dados protegidos.
Só elevadíssimos níveis de estupidez e ignorância podem fermentar dentro destas cabecinhas parolas, ao ponto de alguém achar que isto é mesmo um fiável método de prevenção de qualquer uma das maleitas terroristas do mundo moderno.
Esta página está ao melhor nível das perguntas parolas do papelinho verde: "Alguém na sua família foi militar do exército nazi? Antes de embarcar conviveu com gado?"
Enquanto isso os governos europeus fazem o seu papel de assobiadores perante os do costume...
O proxímo passo só pode passar por uma revista às cavidades corporais.
Para quando a reciprocidade transatlântica?



segunda-feira, janeiro 12, 2009

Apelo

Há três tipos de indisponibilidade neste site.

1ª - Indisponibilidade de tempo relacionada com assunto profissionais e agora tb académicos, mas ainda assim resulta geralmente em montes de notas no telemóvel sobre assuntos sumarentos da actualidade aos quais eu gostaria de lançar os dentes, mas que por falta de tempo acabam por perder actualidade.

2ª - Desmotivação generalizada do autor, algo a raiar a depressão, inacção, letargia e até uma pontinha de arrependimento por ter um blog ou especialmente por o ter feito voltar à vida o que resulta num alhear quase total da actualidade.

3ª - Incapacidade técnica de mover os dedos devido ao frio intenso que se faz sentir nesta m&%#*%a de casa que eu comprei.

É esta ultima a causa da indisponibilidade dos últimos tempos. Procura-se com urgência solução de aquecimento com comprovada qualidade / consumo / preço. Por favor ajudem um pobre blogger.

Tá despachado...

Cortesia fifa.com

Pronto, o "nosso menino de oiro" ganhou o título de melhor do ano, e ainda bem porque assim a fátinha pode mesmo fazer um programa sobre o impacto nacional, transnacional e talvez universal de "termos" o menino de oiro.
Também é positivo porque assim não necessitamos de aguardar com tanta expectativa durante mais um ano para saber se ele vai ser ou não o melhor do mundo e depois de dois ou três documentários sobre a vastíssima e provecta idade do menino de oiro, podemos voltar a alguma normalidade.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Eu não vesti cuecas azuis

E talvez por isso o ano me venha a correr mal, talvez venha a ser carcomido pelo bicho da madeira que isto a idade já não perdoa, se me encaracolem as unhas dos pés e acabe por me cair todo o cabelo. A sorte é que eu sou um céptico…
Poucos anos como o que agora se inicia houve tão maus augúrios sobre o que poderíamos esperar. O mundo parece que (na opinião de alguns) vai implodir sob a sua própria ganância, Portugal vítima dos seus crónicos problemas vai evoluir para uma situação de anarquia total e de fragilidade do estado de Direito como alguns quase parecem desejar e que vertiginosamente alimentam na comunicação social.
Mas o facto é que hoje acabou a segunda Silly Season do ano, todas as prendas se fizeram, todos os Reveillons se esgotaram e os saldos estão a provar que as compras continuam.
Todos regressamos às nossas rotinas e apenas queremos tocar a vida para a frente com maiores ou menores dificuldades. Este acabará por ser um ano como os demais, com bons acontecimentos e outros nem por isso. Mas a verdade é que com maior ou menor impacto da crise, acabará por ser um ano perfeitamente normal.
Vamos ao trabalho… Bom Ano