segunda-feira, dezembro 26, 2005

Um ano depois

Pôr do Sol - Khao-Lak, Tailândia

Pouco povos como o Português compreenderão tão bem que aquilo que o Mar dá, pode mais tarde reclamar para si.

Passou um ano sobre a tragédia do Sudoeste Asiático e ainda há muita coisa a fazer. No entanto eu e provavelmente muitos preferimos recordar o mar calmo daquelas paragens antes do tsunami.

sábado, dezembro 24, 2005

Do Portugal Profundo na véspera de Natal

Moura, Beja - A gula ou o espírito natalício da minha familia
Moura, Beja - Lá onde o Sol se começa a pôr ficam as Pias

Moura, Beja - À lareira

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Feliz Natal

Rockfeller Plaza, NY

Entramos nesta altura do ano numa época propícia ao balanço dos bons e maus momentos de 2005.

Naturalmente o Suburbano e mais especificamente o José Raposo não ficam indiferentes à correria das prendas e ao deslumbre das luzes e a partir de hoje vai dedicar mais tempo à família com quem tão pouco tempo passa nos dias de correria.

2005, como todos os anos anteriores e todos os que hão de vir, trouxe-nos alegrias e tristezas, trouxe-nos a lembrança das pessoas que nos acompanham e daqueles que já partiram e que gostaríamos de ter ao nosso lado.

Lembramo-nos das pequenas tricas do dia a dia e pensamos que aquilo que correu mal poderia ter corrido melhor se não andássemos sempre a correr sem saber bem para onde.

Recordo-me de ter dito na semana passada que isto do Natal deveria ser só nos anos bissextos porque acabava por se poupar e porque o impacto do Natal acabaria por ser maior. Concluí agora que isso não é verdade.... :)

Enquanto o pau vai e vem folgam as costas, e pelo menos para uma parte substancial do planeta esta altura faz-nos pensar de uma forma menos egoísta e talvez ajude a perceber melhor a situação daqueles que sofrem e que estão muito mais perto de nós do que imaginamos.

Desejo a todos um Feliz Natal e até para a semana.

Surpresa !?!

Impressionantes imagens exclusivas do momento em que George Bush foi informado pelo Director da CIA da inexistência de armas de destruição em massa (WMD) no Iraque.

As Perguntas Sem Resposta II


Karloos, as perguntas continuam sem resposta.

Como certamente terá verificado eu não falei nas políticas do Professor (pelo menos nesse texto que refere) mas sim nas bastonadas que essas classes sociais levaram sob a governação de Cavaco.

Dirá que as políticas se mantiveram e em alguns casos foram agravadas para os que anteriormente foram bastonados, mas isso leva-me a uma conclusão bem mais gravosa.

Leva-me a concluir que a abordagem à contestação social obedece a estilos diferentes. E no tempo do Professor o estilo que eu critiquei atempadamente, continuo a criticar e cuja memória não me permite esquecer, era o estilo escada abaixo de bastão em punho e aviar todos os que estiverem pelo caminho.

Este país precisa muito de políticos que tenham a coragem de tomar as medidas necessárias ao benefício de todos, porque é essa a função do Estado.

Mas não quero, não preciso e não desejo carrascos.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

As perguntas sem resposta


Sou forçado a reconhecer que o debate foi pobre em projectos e ideias para o futuro, aliás pobre talvez seja uma forma simpática de colocar a questão. Soares não teve ideias e é pena que alguns venham a dizer ao longo dos próximos dias que pelo contrário Cavaco está carregadinho de ideias e foi o mauzão do Soares que não o deixou falar. De qualquer forma, reconhecer "cooperação estratégica" e "um forte apelo ao consenso" como ideias, requer de mim uma capacidade que perdi algures entre a extrapolação dos poderes presidenciais e o papel determinante da economia para exercer um cargo exclusivamente político.

Portugal precisa mesmo de um presidente como o Cavaco, aliás merece-o. Está-nos nos genes este interesse pelas figuras deliberadamente misteriosas ou distantes. Está-nos no sangue a necessidade de termos alguém que se proponha a proteger-nos em contraposição às nossas vidas cinzentas e problemáticas. Precisamos todos como do pão para a boca de depositar em alguém a cada vez mais complexa tarefa de pensarmos por nós próprios.

Soares cumpriu o seu papel neste debate, não deixar que Cavaco faça um passeio na avenida... atacou-o como se esperava, explorou as suas incoerências, apontou os inúmeros cinzentos políticos do pensamento económico preto e branco do Professor. Este defendeu-se bem e não se deixou ir ao tapete.

O professor já está curado do torcicolo, já responde a provocações mas insiste em remeter para as suas "escrituras" se porventura tivermos o interesse em conhecer a profundidade do seu pensamento (a)político.

Soares provou com este debate que a história do candidato passado do prazo, velho e decrépito tem de ser definitivamente arrumada, independentemente de se gostar ou não do que ele tem para dizer. O problema de Soares é a sua estratégia...

A estratégia de Soares empurra Cavaco para um lugar com o qual todos os portugueses se conseguem rever, pela mesma razão que o Zé Maria se tornou um herói em Barrancos. A estratégia de Soares permite a Cavaco estar em sintonia com os filhos que sofrem do amargurado povo Português, ao mesmo tempo que atribuem a Soares uma determinada sobranceria e arrogância com a qual os portugueses lidam mal porque não sabem como se lhe opor.

Nada a dizer sobre a pretensão de Cavaco em liderar consensos em matéria económica. O problema é que os portugueses se preparam para comprar gato por lebre. O professor apresenta-se limpo de um passado com contestação social e até pode citar Jacques Delors em como os 10 anos da sua governação foram um "Oásis" ou uma "Califórnia", o problema é que Jacques Delors nunca viveu em Portugal e não foi um dos estudantes, agricultores, policias ou simplesmente cidadãos comuns que sentiram nas suas costas as bastonadas em nome da manutenção da ordem do Estado de Direito.

O problema de Cavaco não é pretender motivar as classes sociais para os consensos. O problema do Professor é não se conhecer a sua interpretação sobre os Direitos, Liberdades e Garantias que terá de garantir e fiscalizar como Presidente. O problema é não sabermos o que o Professor pensa sobre a "subordinação do poder económico ao poder politico" presente na constituição e se o professor considera ou não que os Direitos e Deveres Sociais são uma obrigação do estado em si mesmos ou uma consequência do desenvolvimento económico.

Acabam aqui os debates e ficam irremediavelmente muitas perguntas no ar em relação a todos os candidatos. Nesta altura não sei bem se elas vão ser respondidas, ou se porventura é objectivo dos candidatos respondê-las.


A unica certeza que tenho neste momento é que os portugueses não devem e não podem ficar em casa no dia 22, porque já é tempo de não permitirmos que outros decidam por nós.

terça-feira, dezembro 20, 2005

A coerência do costume

Espera lá... Eu estou a ouvir o Rui Rio na rádio? Então não era só por escrito?

Da Amizade

Tenho de dizer alguma coisa sobre o debate Soares vs Alegre antes que os meus amigos me acusem de ser parcial... (sim, porque eu sou imparcial, tá?)

Realmente foi um momento triste de televisão que não gostaria de rever no futuro. Alegre e Soares partilham uma amizade de muitos anos e não se consegue perceber aquilo que os separa nesta campanha.

Não há objectivamente diferenças entre o pensamento político de Soares e de Alegre, partilham os mesmos combates e as mesmas lutas desde sempre e agora partilham os mesmos objectivos apesar de em campos distintos.

Perdoar-me-ão considerar que Soares está muito melhor preparado que Alegre, até porque isso se têm vindo a reparar ao longo dos debates feitos por Alegre.

Soares responde objectivamente às perguntas dos jornalistas, sabe bem o que um presidente deve fazer (naturalmente), em que condições e quais os riscos políticos da intervenção do presidente. Tem uma opinião concreta sobre Portugal, a crise, o mundo e apenas escorregou violentamente naquela embrulhada em que colocou a NATO e uma suposta organização a criar para combater o terrorismo.

Por outro lado, Alegre não tem uma ideia clara do papel do presidente e alguém lhe disse que estava a ser brando nos debates e que teria de apresentar posições fortes e concretas (como faz o Louçã) e por isso pretende dissolver a assembleia se por algum acaso a àgua for privatizada (acaso que a lei já prevê).

O que não se consegue compreender neste debate é um Alegre que esteve particularmente apagado nos debates anteriores e aqui parece renascer com novo vigor, não que isso represente um reafirmar do valor das suas ideias, mas sim para reafirmar a sua oposição à candidatura de Soares. Afinal a vitória de Alegre é como o campeonato da 2ª Circular nos anos em que o FCP ganha o campeonato. São as vitórias morais...

O que não se consegue compreender neste debate é um Soares quezilento, provocador, a não querer deixar passar em claro a falta de fundamento da candidatura de Alegre. Mas não tinha de ser assim. Soares não precisa de desenvolver uma espécie de estratégia aí-que-me-vou-a-eles-e-até-os-como para chegar a Belém, aliás esta estratégia é bem capaz de ser oposta a uma determinada visão que os portugueses têm do que deve ser a postura de um politico, ainda que os portugueses prefiram que nem sempre lhes contem a verdade.

Resta-nos aguardar por 22 de Janeiro para perceber qual a estratégia que faz mais sentido.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Onde está a culpa?

Na sequência das sábias palavras de Ribeiro e Castro sobre os terroristas de esquerda... (maldita a hora em que o homem foi assaltado) deixo aqui algumas sugestões que David Afonso (Dolo Eventual; O Eleito) deixa em comentários neste post.

Algumas sugestões para as próximas palestras de Ribeiro e Castro ao jotinhas: «A origem da SIDA é de esquerda», «Os gays são de esquerda», «Todos os drogados votam na esquerda» ou então um conclusivo «O Diabo é de esquerda».
Não restam dúvidas, o malvado só é vermelho porque é comunista.

domingo, dezembro 18, 2005

Chafarica

Alguns comentadores que achavam que Tony Blair tinha feito uma proposta muito baixa de orçamento europeu para depois ir satisfazendo as necessidades de todos para no final se defrontar com a utopia agrícola francesa parece que estavam enganados.

Afinal não foi isso que aconteceu, os britânicos acabaram por ceder a um acordo que não afecta concretamente ninguém nem nenhum sector, e que apesar de reduzir as perspectivas financeiras, contenta as opiniões públicas descontentes com os respectivos líderes nacionais e com o processo político europeu.

Fraco contentamento para um aprofundamento da União a 25 que assim recebe mais ou menos o mesmo dinheiro, mas não decide nada sobre a reforma das suas instituições.

A europa começa cada vez a caber que nem uma luva àquela expressão do Rei D. Carlos sobre Portugal, antes de lhe limparem o sebo... "esta chafarica é ingovernável"

O interesse nacional

Podemos falar muito sobre os milhões que aí vêm uma vez que já nos esquecemos dos que vieram e continuarão a vir até ao início deste novo quadro comunitário de apoio 2007 - 2013.

Mas de qualquer forma Sócrates esteve bem em felicitar Durão sobre a forma como esta pasta foi conduzida enquanto este era Primeiro-ministro.

Por momentos fiquei convencido que era possível a classe política entender-se sobre as grandes questões de interesse nacional... Mas já me passou...

sábado, dezembro 17, 2005

Inaceitável II

Pronto... Nem em diferido eu me safo destas coisas... Novamente batemos no fundo e surpreendentemente com o mesmo jornalista.

Volta a pergunta a um dos candidatos sobre a prestação de um outro presente no mesmo debate... Será assim tão difícil perceber que as perguntas devem aplicar-se de igual forma a ambos os candidatos? Continuem o bom trabalho...

sexta-feira, dezembro 16, 2005

MIA

Lembrei-me agora de alguém que entretanto a maioria de vós já deve ter esquecido.

Ribeiro e Castro continua mesmo a ser o Líder do CDS-PP e parece que foi assaltado esta semana.

Este é um país muito perigoso.

Zapping XVIII

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Abuso

Neste país há polémicas sem sentido que apenas têm como objectivo vender jornais e espremer ao máximo a condição humana, no seu pior, às 20h na televisão.

É verdade que é revoltante para qualquer pessoa de bem, saber que uma criança com pouco mais de um mês foi barbaramente abusada, e ainda por cima pelo próprio pai. Mas temos sobre este tipo de assunto de exercer da maior calma para que o que daquí resultar, possa ser útil para outras crianças e não apenas uma tentativa de encontrar um bode expiatório.

Aqui há claramente um responsável que é a familia. Podemos passar aqui a tarde a falar que é a situação social em que muitas vezes os portugueses se encontram que gera este tipo de situações, mas esse argumento caí por terra quando estas situações acontecem em familias supostamente "ideais".

Não é razoável e útil apontar o dedo à Comissão de Protecção de Menores e Jovens de Viseu quando estes entraram no processo a pedido do Hospital de São Teotónio no 15º dia de vida da criança. Melhor do que isto só se a criança tivesse sido abandonada à nascença e eles tivessem de intervir de imediato.

Aparentemente foram duas instituições que cumpriram o que lhes é pedido pela sociedade na protecção das crianças, mas apesar disso não foi possivel evitar os abusos.

O que é importante perceber é que as instituições embora possam desenvolver redes de apoio, não se podem substituir ao papel das familias e naturalmente não podem ir a correr tirar os filhos dos pais, mas sim tentar encontrar soluções.

Na minha opinião, e aplicado a este caso concreto, as coisas funcionaram apesar de não ter sido possivel um final feliz.

Legislativas no Iraque



Tenhamos a opinião que tivermos sobre a situação no Iraque, hoje é um dia fundamental para este país e para a democracia de uma forma geral.

Gostemos ou não da "Pax Americana" é no momento das eleições que uma sociedade demonstra a vontade do seu povo em escolher o seu próprio destino. E por isso mesmo só podemos celebrar esse momento.

É tanto assim que os Sunitas não quiseram ser ultrapassados pelo processo político e marcaram presença nestas eleições.

Cuidado!!!

Antes de começarem a lançar Napalm na direcção do Suburbano... CUIDADO!!!

Eu hoje venho munido da Constituição da Républica Portuguesa que não hesitarei em arremessar a quem quer que seja...

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Um grande bem haja

Sua Excelência Dr. Mahomed Amenidejade, Presidente da República Islâmica do Irão.

Obrigado por insistir em negar o Holocausto Nazi. Assim cada vez mais pessoas poderão juntar-se ao grupo daqueles que negam o martírio do povo Palestiniano e o sofrimento do povo muçulmano em geral, em relação ao qual Vossa Senhoria parece estar um pouco alheio no topo dessa verdadeira democracia Iraniana.


Um grande bem haja.

Instantâneos da vida real

Impõe-se um resumo da viagem suburbana de hoje... "O maluco andava pela rua a esfaquear as pessoas, que eu vi no TVI..." ; "Tenha cuidado com a comida feita no frigorífico porque anda aí uma virose muito má que atac dentro de frigorífico, tem de se lavar muitas vezes..." ; "estou tão mal que quase não me consigo mexer..."palavras para quê? A pobre senhora não ter sido raptada por ETs já foi uma sorte...

Flash informativo - Cimeira da WTO

Provisório e mailing list

Em virtude do Blogroll que ainda estou a tentar que seja compativel com a lingua de Camões, os links presentes em "Blogues de referência" não vão ter acentos provisoriamente.

Se porventura o serviço não for compatível volto ao formato anterior.

Outra novidade prende-se com a possibilidade dos meus amigos no conforto dos vossos lares receberem os posts que vou aqui fazendo... sim, não me basta a atenção que já me dão... :)

Por isso vão até ali debaixo da pesquisa do Google na barra direita e vão poder associar o vosso e-mail. Depois é só dois ou três minutos a associarem uma password e já está.

Muito simples.

Despertar (violento) para a realidade

É de 2000, mas continua a manter actualidade.

terça-feira, dezembro 13, 2005

2º, 3º, 4º e 5º Round

Suburbano n'O Eleito

Isso mesmo todos assim arrumadinhos porque não há tempo, paciência e motivação para andar a comentar debate a debate... Afinal até nem foram assim tão interessantes.

Realmente isto de fazer 700 debates não ajuda a esclarecer as dúvidas sobre as presidenciais, pelo contrário apenas condiciona a vida dos poucos (como eu), interessados em vê-los todos. Mas como estamos a meio dos debates previstos, nada melhor que um balanço.

Lamentavelmente a minha desilusão é profunda com o que tenho ouvido, especialmente porque preconizo um determinado tipo de valores que pretendo ver reflectidos na Presidência da Républica e infelizmente nenhum dos candidatos o tem conseguido, antes preferiram adaptar o discurso, com mais ou menos sucesso, ao eleitorado do adversário.

Nestes debates já é possivel tirar algumas conclusões interessantes:
Jerónimo e Alegre afundam-se na impossibilidade de se demarcarem do discurso dos restantes candidatos e por uma surpreende falta de à vontade perante os seus interlocutores. Não chega a Jerónimo a sua habitual simpatia se não se conseguir demarcar das restantes propostas à esquerda e fundamentalmente se não conseguir distanciar-se do namoro feito por Soares ao seu eleitorado. Por outro lado, Alegre tem vindo a demonstrar fraquezas no seu discurso, revelando alguma falta de preparação para assuntos que vão além da habitual defesa intransigente dos Direitos, Liberdade e Garantias presentes na Constituição e também incoerências ao nivel das suas posições no passado e no próprio lançamento da sua candidatura.

Soares apenas esteve num debate em que não abdicou de uma certa concertação com Jerónimo e as suas posições menos extremistas, fazendo de certa forma campanha pelo voto comunista para uma segunda volta. Ainda assim soube a muito pouco.

Claramente em alta está Francisco Louçã. Depois de uma esfrega que lhe permite chegar a votos mais ao centro, o candidato conseguiu dar largas à boa estruturação de discurso que nos habituou, com clareza, com grande objectividade, sem ambiguidades, tornando-se o ùnico candidato que não tem qualquer problema em definir uma estratégia para a Presidência, enunciando medidas concretas no âmbito dos poderes presidenciais. Alguns dirão que está a ser demagogo porque sabe que nunca será Presidente, mas dá gosto ouvi-lo.

Cavaco, igual a si mesmo vai ganhando à vontade ao longo desta maratona de debates e até já consegue virar a cabeça na direcção dos seus adversários. É inegável que começam a surgir ideias (seria inevitável perante as perguntas dos jornalistas) mas ainda carregadas de ambiguidades que variam de acordo com o espaço à esquerda que ocupa o adversário. A questão dos imigrantes é uma delas.

O melhor e o pior debate: O melhor debate foi sem dúvida o de Cavaco com Louçã em que houve mesmo discussão de pontos de vista sobre caminhos necessáriamente divergentes para o País e o pior foi esta noite entre Cavaco e Jerónimo em que o candidato comunista não foi capaz de fazer valer os seus pontos de vista com clareza, recorrendo a argumentos mal preparados e sem se conseguir compreender um fio condutor. Cavaco esteve bem (eu sou insuspeito de dizer isto...), passou a sua mensagem (naturalmente adaptada ao eleitorado comunista) e ainda nos brindou com umas graças. Cavaco esteve em "casa"...

O melhor e pior dos jornalistas: Apesar do habitual medo que tenho da TVI, Constança Cunha e Sá e Miguel Sousa Tavares acabaram por conseguir dar conta do recado não deixando os candidatos excederem-se em matérias onde naturalmente estariam à vontade, especialmente naquele confronto sobre o passado da governação Cavaquista em que o Professor só pretende salientar aspectos positivos.

Nota muito negativa para a SIC que hoje claramente tomou partido ao colocar a Jerónimo de Sousa uma pergunta sobre a prestação de Cavaco Silva. Infelizmente algo se passa em Carnaxide pois nas perguntas dos jornalistas à saída do estúdio, o jornalista da SIC atribui a expressão "olhe que não, olhe que não" a Mário Soares. Um pouco mais de cultura geral não teria sido mau.

A corrida às assinaturas

Está mais do que visto que há uma campanha dentro da corrida presidencial que é a corrida ao maior número de assinaturas...

Louçã já lanço a fasquia para mais de 12000 assinaturas...

Quantas poderemos esperar de Soares e Cavaco, 1 000 000?

Inaceitável

Pronto... Batemos no fundo...

Uma pergunta a um candidato sobre a prestação de um outro candidato presente no mesmo debate, afirmando que afinal o candidato em causa até tem consciência social, é sem dúvida o pior momento de televisão dos últimos anos e o pior que se pode obter de um jornalista com responsabilidade de moderar esse debate.

É no mínimo impressionante não compreender que essa pergunta anula a igualdade de circunstâncias em que os candidatos têm de se apresentar. É demasiado mau para ser verdade...

2ª edição de posts perdidos - (Euro Patch)

Post perdido nos drafts a 29-11-2005

Há palavras em inglês que eu gosto particularmente, "patch" é uma delas. E foi um "patch"que acabou por resolver a cimeira Euromed em Barcelona. Foi aplicado uma espécie de remendo a um acordo impossivel sobre a definição de terrorismo que os paises àrabes se recusaram a concretizar.

Convenhamos que isto é um disparate que não ajuda em nada a tomada de uma posição forte nesta matéria em relação ao amigo americano. Estar durante uma Cimeira a tentar arranjar uma definição para "terrorismo" para depois se tentar arranjar forma de o combater, é capaz de ser uma discussão fora do seu tempo porque segundo me parece os terroristas já passaram esta fase...

Mas o mais interessante desta discussão é serem os "legitimos" líderes do mundo àrabe a oporem-se a uma definição clara de terrorismo. Afinal estamos a falar de um conjunto de lideres que por variadas razões fundamentam as suas ditaduras num tipo de populismo muitas vezes associado a fenómenos violentos anti-americanos, mas que nesta altura são eles próprios vitimas de um fundamentalismo religioso violento que não é compativel com o culto de personalidade tão comum por aquelas bandas.

É um jogo perigoso esta situação de se demarcarem da Al-Qaeda ao mesmo tempo poderem hostilizar demasiado os interesses legitimos do povo palestiniano pois os israelitas estão mortinhos por poderem chamar terroristas a todos.

Ou seja continua tudo num impasse, mas ainda assim é cada vez mais claro que a fundamentação do terrorismo está demasiado ligada à causa palestiniana e por isso mesmo a resolução deste conflito deveria ser o objectivo principal da comunidade internacional.

Na Califórnia

"No passado, Portugal foi um País de sucesso. Dizia-se mesmo que Portugal era a Califórnia da Europa. Porque é que não podemos voltar a esse tempo?" - Cavaco Silva

Sr. Professor, se vossa Excelência não se importar eu não gostava de viver na Califórnia.

Não que tenha alguma coisa contra o sol que muitas vezes partilhamos com esse estado americano, mas não me sentiria bem a viver num país que aplica a pena de morte, e onde a possibilidade de não a aplicar passa pelas mãos de um antigo Exterminador.

Prefiro sinceramente o nosso miserabilismo crónico, embora solarengo.

Momento Zen (da estrutura social)

A felicidade como referência




Economistas dizem que o Japão deveria inspirar-se no feliz Butão.




O ultracompetitivo Japão deveria preocupar-se menos com o crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) e inspirar-se mais no exemplo do Butão, que mede o seu progresso outro tipo de indicador: a Felicidade Nacional Bruta (FNB), anunciaram nesta quarta-feira famosos economistas japoneses.


"O Japão tem muito que aprender com o Butão", declarou Takayoshi Kusago, ex-economista do Banco Mundial e professor da Universidade de Osaka, durante um simpósio sobre a 'felicidade nacional bruta' organizado em Tóquio pela chancelaria japonesa.

O PIB do Butão é somente de 500 milhões de dólares, quase nove mil vezes inferior ao do Japão (4,4 trilhões de dólares). Mas, desde 1970 este pequeno reino do Himalaia preocupa-se sobretudo com o crescimento da sua Felicidade Nacional Bruta (FNB), um índice que mede a felicidade individual de cada cidadão.

O «FNB» leva em conta quatro factores: o desenvolvimento sócio-económico duradouro e equitativo, a preservação do meio ambiente, a conservação e promoção da cultura, além de bons governos.

"Em busca de um modelo de desenvolvimento, o Butão não encontrou qualquer í­ndice que estivesse de acordo com os valores e aspirações do paí­s. Ao contrário, só viu que o mundo estava dividido entre nações ricas e em naçõss pobres", explicou o economista do Butão, Karma Galay.

Os economistas japoneses admitem que no referente ao FNB, os progressos do Butão eram muito superiores aos do Japão, onde o índice de suicídios é um dos mais altos do mundo e não é rara a morte por excesso de trabalho.

Além disso, cada criança do Butão parece ser um especialista em questões de meio ambiente. "É muito melhor do que aquilo que se ensina aos meninos japoneses neste campo", destacou Shunichi Murata, professor da Universidade Kansei Gakuin.
jps/afp

O paradigma do Betão

Isto das auto-estradas é no mínimo interessante para não lhe chamar ridículo... Estamos perante o paradigma das contas públicas.

Independentemente do governo, a auto-estrada é sempre um modelo muito apreciado porque permite obra com visibilidade suficiente, a maioria dos portugueses que vivem no interior acha que bonito bonito é ter uma auto-estrada a passar a porta. Porque é um investimento que se dá a inaugurações de 100 em 100 metros, o que salvaguarda qualquer tipo de eleição e porque é o tipo de investimento que convive mais de perto com as derrapagens e os custos de última hora e os custos inflacionados dos materiais de fornecedores que actuam como cartel nas obras do estado...

Eu até gosto de auto-estradas, a sério, gosto de ter no meu espírito de condutor a certeza que posso ir para qualquer lado num desses fantásticos tapetes de alcatrão bordejado de simpáticas estações de serviço.

Mas o problema é quando não consigo perceber de quem é aquilo? É meu? É dos senhores a quem eu tenho de pagar a portagem? E quando não tenho de pagar é de quem?

Não, não vou fazer um manifesto pela colectivização das auto-estradas apoiado em palavras de ordem como "a estrada a quem nela circula". Desconfio que seja de quem for paga sempre o mesmo...

Mas seja SCUT ou não, as auto-estradas continuam a ser construídas pelas verbas inscritas no orçamento de estado, certo? Pode ser que passe por aqui o Mário Lino e me faça o favor de explicar esta situação.

Acabou-se a ronha

Isto é inaceitável... nem uma foto, nem um comentário sobre os debates e até parece que o mundo é só feito de politíca, com tantas e tão interessantes coisas para mostrar e discutir.

Acabou-se... amanhã prometo que isto ganha uma nova vida.

Palavra de Jumbo (lá estou eu outra vez a arriscar fazer promessas)...

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Soares agredido

Ontem tinha deixado aqui um post um bocado inflamado sobre a agressão a Soares que optei por tirar porque se dava a interpretações demasiado "teoria da conspiração".

Um amigo fez o favor de me dar um puxão de orelhas no preciso momento em que estava a retirar o post mas ainda assim fica registado o puxão...

Será falha minha, mas não consegui ficar indiferente quando li na blogosfera que a "máquina do PS já está a funcionar..." e acho sinceramente que eu não posso ficar indiferente nem ninguém de boa fé pode pronunciar este tipo de afirmações perante a abjecta agressão (maior ou menor, isso não interessa) a um candidato presidencial.

Não pretendia fazer transparecer a existência de uma conspiração ao mais alto nível da direita contra Mário Soares, mas reforçar a responsabilidade de alguma direita com acesso aos meios de comunicação social, no actual clima de boatos sobre terrenos, boatos sobre os "turras", boatos sobre assaltos a bancos entre outras mais ou menos infelizes peças jornalistícas que estranhamente só recorrem ao sarcasmo e à ironia quando de Soares se trata. Como aliás já tive oportunidade de demonstrar aqui em dois posts anteriores.

Não sei nem tão pouco me interessa se o Professor estimula ou está por trás dessa estratégia, o que eu sei é que a tolera. Tenha Soares os defeitos que tiver, pelo menos não manda dizer por ninguém...

Certamente não haverá uma conspiração concertada da direita contra Soares, mas uma coisa é certa, anda por aí muita direita mais papista que o professor, ansiosa por lhe agradar e lhe prestar vassalagem nem que para isso tenha de fazer um combate fora da política tal como a candidatura do professor.

domingo, dezembro 11, 2005

Para quem melhor lhe sirva a carapuça...

Realmente não se compreende...

Porque razão insistimos neste disparate das eleições quando podiamos perfeitamente fazer uma sondagem e ficava tudo resolvido num instante...

Está mais do que visto o que os Portugueses pretendem e por clarissimas razões de contenção de despesa já deviamos ter despachado esta história das eleições presidenciais.

Ter mesmo de pôr um papel numa urna, só continua a fazer sentido na cabeça desses marxistas-leninistas-trotskistas que continuam a arrastar este país para o fundo...

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Desorientados

E lá se foi a proposta de orçamento europeu da presidência britânica...

Caso a Europa não se consiga entender a 25 sobre o que vai rebecer cada um no próximo quadro comunitário de apoio até ao final do ano, e a presidência de Tony Blair terá sido um fracasso.

Eu é que sou o líder de opinião

Discussão sobre as presidenciais, a comunicação social, a blogoesfera e o impacto nestas eleições, no Clube de Jornalistas na 2.

A mais interessante expressão que recolhi foi "ao contrário da televisão a blogoesfera têm muito mais substância e muito menos impacto"- Manuel Meirinho.

Também por aqui se falou nos perigos dos boatos e a ausência de regras o que dificulta a triagem. Afirmação interessante é dizer-se que quem tem um blog são os líderes de opinião...

terça-feira, dezembro 06, 2005

Do primeiro debate ou do último que iremos recordar

E lá se fez o primeiro debate.

Já chego tarde à tarefa de o comentar até porque hoje durante o dia já muitos se deram a esse trabalho e é provável que muito pouco possa acrescentar sobre o que vi.

Confesso que vi o debate e consegui tirar quase uma página A4 de notas, mas ainda assim, isso não é sinónimo de qualidade da discussão ou de substância dos assuntos... talvez só com 5 ou 6 páginas A4 poderemos dizer que houve mesmo discussão.

Cavaco esteve como sempre tem estado nos ultimos dez anos, teso que nem um carapau que chega uma pessoa a afligir-se se o homem estará a sentir-se bem com aquela coisa das luzes dos estúdios, até porque não está habituado a estas coisas da politiquice mais brejeira que são os debates.

Não detectei nenhuma alteração substancial no discurso do professor, embora nos ultimos tempos ele tenha aproveitado a vantagem significativa das sondagens, não para construir e esclarecer ideias, mas sim para mandar umas bocas muito pouco concretizadas sobre os perigos de algumas medidas do governo....

Tenho de ir aqui às minhas notas para dizer que tudo se resume a cooperação estratégica, a pactos de regime e à influência positiva do Presidente como factor desenvolvimento... tudo embrulhado numa lógica economicista em que parecem brilhar os olhos dos portugueses sempre que se lhes fala de emprego, de formação, de qualidade, de Espanha etc, mesmo que não percebam bem o que isso quer dizer.

Por outro lado Alegre surpreendeu pela negativa, até para mim que considero a sua candidatura um disparate, confesso que estava à espera de mais.

Além da questão do suposto modelo de desenvolvimento errado do professor, a questão do Iraque e ao de leve a OTA e o PGR, Alegre confirmou as piores expectativas da sua candidatura.

Não foi acutilante como é seu costume quando anda por aí a gritar que "ninguém nos cala" e preferiu manter o eleitorado que já obteve num aparente interesse de tirar dividendos politicos para depois das eleições e tenta, neste debate, fazer um discurso que lhe permita aceder a votos de Soares e de Cavaco... Ou seja apesar de tudo o que saí daquela cabecinha, Alegre não está preparado para estas eleições e afinal disputa o centro.

O pior de Alegre neste debate é que para legimitar sua fraca prestação, carimba com relativo sucesso a ideia de que Cavaco se fartou de discutir projectos para o país durante aquela hora.

Isto é aquilo a que se poderá chamar um debate sem-ponta-por-onde-se-lhe-pegue.

Independentemente do que Cavaco ou até Alegre pensem, ter um debate animado não é o mesmo que andarem a chamar palhaços um ao outro.

E desculpem-me qualquer coisinha, mas o que eu quero é debates animados.

Auto-inteligência

Realmente neste país temos o gosto especial de sermos espezinhados por gente que se auto-considera muito inteligente.

Mas que raio de situação é esta a da Auto-Europa, que cada vez que se fala em aumentos a administração vem dizer que se subir mais do que o que pretende oferecer vai ter de fechar as portas e ir para o Burkina Faso?

Das duas uma, ou estão constantemente a ver se pega ou então são fortemente incompetentes porque os projectos desta dimensão são planeados para várias décadas e já contemplam uma quota parte muito substancial de risco.

O problema aqui é que estamos a falar da empresa responsável por 8% das nossas exportações e que ainda assim está fartinha de receber vantagens e subsidios do estado.

Será útil continuar a manter este disparate à custa de mais uns milhões do orçamento de estado nuns subsidios quaisquer de formação ou o que seja, para no ano que vem eles se queixarem novamente e dizerem que vão produzir para o Laos???

Começo a achar que o dinheiro era bem melhor empregue no apoio à internacionalização das nossas menos importantes e estratégicas empresas.

Tadinho

Coitado do Marques Mendes... todos já sabiamos que isto de ser oposição a um governo de maioria absoluta não é fácil.

Mas depois de uma vitória nas autárquicas, vê-se obrigado a um silêncio forçado pelo Professor.

Tenho mesmo a impressão que se Marques Mendes voltar a sugerir uma presença mais forte do PSD na campanha do professor, Cavaco vai insultá-lo (mas com estilo) e dizer que foi um dos seus piores ministros...

A desorçamentação

Ora aí está a proposta britânica para o próximo quadro comunitário da apoio.

Como já tinha falado mais lá para baixo (já nem sei bem quando) a reforma da PAC era essencial para haver melhores e maiores condições para o orçamento Europeu dos proximos anos.

Por pura e simples teimosia dos franceses em perpetuar uma agricultura que dá sempre lucro, faça chuva ou faça sol e que ainda por cima prejudica grandemente os países em vias de desenvolvimento que não conseguem colocar no mercado os produtos que produzem a mais baixo custo, os britânicos tiveram de cortar a direito nos restantes valores do orçamento.

O grande problema e no qual reside a questão que vai ser discutida nos próximos tempos é que parte do orçamento prevista pr os fundos de coesão vai ser substancialmente reduzida e são os novos países da União os principais prejudicados.

A questão é saber qual vai ser a reacção de 10 países a quem lhes foi prometido o El Dorado Europeu, mas agora lhes queremos fechar a torneira.

Pelos vistos continuamos a construir um sólido e coeso projecto Europeu.

Comprometido(s)

Em outubro passado falei aqui do que me parecia um comprometimento inaceitável de José Sá Fernandes com a política, que a meu ver não lhe permite no futuro ter o papel interventivo que nos ultimos anos tinha tido em Lisboa.

Perde o José Sá Fernandes que mais tarde ou mais cedo vai perceber que as instituições dificilmente podem ser mudadas do seu interior, mas fundamentalmente perdeu Lisboa.

Agora pretendo falar de novos comprometidos, desta feita com uma candidatura presidencial.

Falo da UGT e do extraordínario apoio concedido pela Central Sindical a Cavaco Silva. Seguindo a indicação do novo presidente lá foram 723 sindicalistas assinar o apoio ao Professor.

Ora para mim isto constitui um fatal erro na politica sindical da UGT, que não pode ser de forma nenhuma vantajosa para aqueles que pretende proteger.

Não se questionam as opções politicas dos membros dos sindicatos até porque na generalidade dos casos são sobejamente conhecidas, mas o apoio oficial de uma central sindical a um determinado candidato, por mais apolítico que ele possa ser, compromete estes sindicalistas com uma determinada politica que possa vir a ser seguida pelo Professor e prejudica gravemente os interesses dos trabalhadores.

Afinal se porventura existe nos sindicatos a intenção de participar activamente no processo politico porque não se revêm no actual espectro partidário, então devem criar um partido e concorrer a eleições.

Para mais, justificar esse apoio com existência de acordos de concertação social durante as maiorias absolutas de Cavaco é um insulto para todos os que observaram o movimento sindical desses tempos.

Infelizmente a memória curta continua a imperar e as nódoas negras de algumas bastonadas acabaram por sarar.

Eu é que sou o Luís Delgado

Quem bem que sabe ter pela velha Europa, tão ilustre representante da Administração Americana.

E que sábias são as suas palavras para todos os que nesta decadente e velha Europa não comprendem o verdadeiro alcance das medidas desta administração e a forma como o grande chapéu americano nos continua a proteger diarimente, contra esses malfeitores do "Eixo do Mal".

Nesta Europa hípocrita alguns não compreendem que se estão contra a verdadeira e bondosa "Pax Americana" estão com os terroristas.

Desenganem-se todos aqueles mal intencionados que pensavam que Rice vinha esclarecer o assunto dos voos da CIA e das prisões ilegais, nada disso, Rice veio esclarecer os europeus da inevitabilidade desses voos e dessas prisões.

Além disso, ao contrário do que uma certa imprensa e organizações manipuladas pelos comunistas vêm dizer, só agora é que a Roménia passou a ter um acordo de parceria militar com os Estados Unidos, onde os soldados dos dois países vão poder trocar artesanato local, na tal base militar anteriormente mencionada.

Os americanos levam pequenas estatuetas da Miss Liberty, e os romenos poderão ofertar pequenas matrioskas e bustos do Ceacescu em segunda mão, como forma de manifestarem o seu interesse na derrota do "Eixo do Mal"

Afinal eu é que sou o Luís Delgado...

Há vida para lá do... blog

Tal como para o défice também reconheço a existência, cada vez menos interessante, de uma vida para lá do blog.

Ainda assim vejo-me na contingência de efectuar uma pausa nas minhas férias para responder aos milhares e milhares de leitores em pranto que ocasionalmente aqui deixam comentários, que em altura de férias se traduzem em e-mails directamente enviados ao meu telefone.

Por isso e porque se deixar tantas e tantas coisas interessantes para dizer, só para depois das férias, não haveria tempo suficiente, aqui estou eu em pausa extraordinária das prendas de Natal.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Notas de sofá... IV

Isto do sofá não está a correr bem... Acabei de ver uma arquitecta a dizer "expectatível"... Não é de admirar que tb não tenha respondido a qual a cor da cruz da bandeira Suiça... Esta é quase como o cavalo de Napoleão... Vou ao cinema.

Notas de sofá... III

Isto de fazer campanha é uma maçada... Comprem a minha auto-biografia "política"

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Notas do sofá... II

Um tiroteio que irrompe durante uma conferência de imprensa; uma cidade tomada durante algumas horas por guerrilheiros...

Tudo tranquilo e controlado no Iraque, a retirada americana deve estar para breve...

Notas do sofá...

A propósito do julgamento da câmara municipal do Seixal, apetece-me mesmo dizer que somos um país com leis a mais e bom senso a menos...

Entre paredes

O Suburbano está de férias... O Suburbano está entre a cama e o sofá... Entre o cotão e as arrumações sempre adiadas... Entre a televisão e os livros... Entre a tendinite e os comprimidos... Entre o café e o cigarro e longe do computador (se conseguir...) E por isso nos próximos tempos os posts serão via telemovel pelo que vão desculpar.me as gralhas... Até breve.