sexta-feira, agosto 24, 2007

Vou ali e já volto


Hora das férias que já tardavam. Opto por roubar uma frase chavão ao Max, para garantir que regresso lá mais para os meados de Setembro.
Prometo trazer molho de tomate feito na hora :)

quinta-feira, agosto 23, 2007

Frase do dia (esta é minha)

Há algumas empresas que são como alguns acidentes de viação. Não morre ninguém por mera sorte.

segunda-feira, agosto 20, 2007

O meu país é esquizofrénico III

Em que outro país civilizado (até já dou de barato que somos civilizados), um ministro, um líder da oposição e um presidente da república, falam sobre a destruição de um (apenas um, e pisado. Não foi propriamente um auto de fé...) hectare de milho perdido algures no interior do país, seja ele transgénico, escalabitano ou marafado. Isto é um caso de polícia e é inimaginável que alguém possa exigir a presença do primeiro ministro e do MAI no parlamento. Marques Mendes anda a reboque do que de insignificante acontece neste país... Que remédio...

quinta-feira, agosto 16, 2007

São radares, Senhor

Ainda continuamos a passar os dias a apreciar as maravilhas da tecnologia moderna. Mesmo que essa tecnologia seja banal ou até comum em muitas zonas do país.
Nos últimos meses temos passado o tempo a contemplar os extraordinários resultados dos radares de Lisboa, como se não houvesse radares em mais parte nenhuma do mundo.
Não só reforça o egocentrismo da Capital, até porque a circunvalação já tem radares há mais tempo, como nos diverte esta espécie de luta da nossa tradicional selvajaria na estrada contra o controlo opressor do mundo civilizado.
Eles estão lá como que a pedir para serem ignorados, pois só dessa forma é que se podem continuar a alimentar folhas e folhas de jornais e peças e mais peças de reportagem nos canais de televisões.

segunda-feira, agosto 13, 2007

sexta-feira, agosto 10, 2007

No fundo

Já por vezes se falou por aqui da comunicação social. Muitas vezes se fala da comunicação social em Portugal, porque não são poucas as vezes em que esta se torna o sujeito da notícia, ou porque manipula e interpreta abusivamente as notícias.
Mas agora batemos no fundo. Na altura em que a imprensa inglesa, a qual haverá poucos adjectivos que a classifiquem de forma positiva, acusa a nossa imprensa de sencionalismo à laia de tablóide, então ou o mundo está ao contrário ou temos mesmo uma comunicação social mesmo muito má.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Convergência nominal

Ando no mesmo ginásio que um antigo ministro das finanças... da direita...
Talvez seja melhor mudar para alguma coisa mais proletária, porque a convergência real ainda vai longe.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Vacas Sagradas

Existe uma luta permanente dentro de nós entre a consciência da nossa mortalidade e a grandeza do nosso espírito. Todos, mas todos sem excepção, almejamos a algo mais do que temos. É uma característica da humanidade que aos poucos nos tem empurrado para mais longe, muito embora nem sempre nas melhores direcções.
Depois há os que de entre nós se destacam nas mais variadas profissões e artes. Pessoas de uma maior sensibilidade, mas principalmente de uma visão que não está disponível para todos.
Aqui em Portugal temos alguns, mas como a nossa maior virtude é o chico-espertismo, temos tendência a ignorá-los ou até a maltratá-los, olhando-os de lado porque se pretendem destacar num país que condena todos aqueles que querem levantar a cabeça.
Tudo isto até ao momento em que alguém se torna providencial ou é reconhecido no estrangeiro com um prémio. Nessa altura tudo é diferente e essa pessoa até aí quase desprezada, atinge o nível de vaca sagrada. E há muitas neste país.
Mas o problema das vacas sagradas não são os próprios, mas sim a legião de acólitos que ao seu mais leve gesto, ocorrem a discorrer verborreia vária, contra os detractores do mestre.
É o caso de Saramago. Eu leio-o e apesar de alguns amigos acharem que me dedico demasiado ao Nobel, já o lia antes de ele o ganhar e não se tornou uma referência maior na minha vida por ter ganho o Nobel. Que bom para ele que o ganhou e que bom para a língua portuguesa onde nenhum escritor antes tinha ganho este prestigiado prémio. Nem sequer é o meu escritor português favorito, mas não haja dúvida que é importante.
Agora, daí a considerar-se imediatamente como verdade absoluta tudo o que senhor diz, não me parece que seja útil a um país que se quer inteligente.
A violência da defesa das palavras de Saramago, como na semana passada no DN, por Ferreira Fernandes, só tem paralelo na violência das acusações.
A ideia peregrina de que Portugal e Espanha se devem unir em torno de um projecto ibérico não só é disparatada, como carece de qualquer fundamentação. Não é porque um homem que geralmente vê mais além do que o comum dos mortais sonha, que esse sonho se torna uma inevitabilidade. Até porque este homem já sonhou outros mundos e outras uniões, com as quais grande parte dos portugueses não se identifica. Muitos dos jornalistas do DN no PREC, lembrar-se-ão da direcção de Saramago, para um mundo novo.
Não é um sacrilégio sonhar-se nem, nem assim tão essencial criticar-se. O que é essencial é o exercício da livre opinião que nos opõe uns aos outros como homens livres. E nessa medida eu não concordo com o Saramago e posso discutir com ele porque não concordo. Ainda assim não me parece que isso deva ofendê-lo ou a toda a legião de seguidores que serve o Nobel.

Boas notícias

Afinal vamos mesmo ter túnel no sitio onde estava anteriormente programado, por baixo da Avenida dos Missionários em direcção a Agualva do outro lado da linha, ao contrário daquela cagada que nos estavam a tentar impor.