“Don't interpret facts to support your own conclusions” dizia Tom Hanks a Sir Ian Mckellen na adaptação cinematográfica do romance de sucesso de Dan Brown. No cinema como na vida há sempre várias maneiras de ver a realidade dependendo das convicções que temos. E depois há os jornalistas…
“1 - O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.
2 - O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais” Dizem os primeiros artigos do código deontológico dos jornalistas.
À luz destes artigos, será possível que ninguém tenha imaginado a possibilidade de Charles Smith ter justificado aos responsáveis ingleses do Freeport a necessidade de pagar “luvas” a ministros em Portugal, utilizando o nome destes e uma inevitável corrupção para a aprovação do projecto, para no final de contas ficar ele com o dinheiro?
Neste momento merece-me tanto crédito a idoneidade do Sr. Charles Smith como a do Primeiro-ministro, mas este raciocínio é assim tão estranho? Talvez não… Então porque razão todos os supostos factos revelados têm apenas uma interpretação?
“1 - O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.
2 - O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais” Dizem os primeiros artigos do código deontológico dos jornalistas.
À luz destes artigos, será possível que ninguém tenha imaginado a possibilidade de Charles Smith ter justificado aos responsáveis ingleses do Freeport a necessidade de pagar “luvas” a ministros em Portugal, utilizando o nome destes e uma inevitável corrupção para a aprovação do projecto, para no final de contas ficar ele com o dinheiro?
Neste momento merece-me tanto crédito a idoneidade do Sr. Charles Smith como a do Primeiro-ministro, mas este raciocínio é assim tão estranho? Talvez não… Então porque razão todos os supostos factos revelados têm apenas uma interpretação?
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