segunda-feira, dezembro 22, 2008

Feliz Natal

É inevitável, estamos novamente naquela altura do ano que geralmente divide opiniões. Uns adoram, outros odeiam. De qualquer forma e até porque todos nós ainda temos cá dentro uma pontinha de miúdo abismado com as luzes e as cores do Natal, não custa nada formular os melhores desejos para todos, mesmo para aqueles mais “Scrooge”
Um Feliz Natal e um Excelente 2009.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Sim, é verdade

Eu sou totalmente anti-clerical, desculpem lá. Mas não vejo a relevância da posição do Cardeal num debate sobre a crise. A figura está longe de ser uma figura independente. E quem sabe, se calhar até há outros líderes religiosos com formas inovadoras, e à prova de crise, para organizar a sociedade, mas eu também acho que não deviam lá estar. Só percebo por já se terem esgotado todos os possíveis convidados dos 147 programas destes sobre a crise. O fim deste programa seria certamente um elixir para a crise.

Afinal a crise não é a que pensávamos...

O cardeal patriarca de Lisboa vai hoje dizer-nos, neste raro e verdadeiramente extraordinário convite feito pela RTP, que a crise é na realidade espiritual. Que a solução está onde sempre esteve, em cristo. A RTP ao serviço dos barões económicos filiados na Opus Dei. Serviço público de qualidade...

Volto já

Já seria de prever alturas em que o blog tinha de ficar novamente de lado. Ainda assim não desisti, é apenas uma pausa muito necessária para as restantes tarefas.
Até já.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

100



Em cem anos as pessoas mudaram pouco. O que mudou foram as coisas e talvez as coisas tenham mudado as pessoas, na medida em que as artificializaram – Manoel de Oliveira in Correio da Manhã

quinta-feira, dezembro 04, 2008

terça-feira, dezembro 02, 2008

Uma bilhética para um mundo novo

A bilhética é um mundo completamente novo que ocupa muitos milhares de funcionários nas milhentas empresas que produzem sistemas de bilhética avançada, que ocupa muitos milhares de funcionários públicos que têm de imaginar a bilhética em consonância com os passes sociais e é um mundo completamente louco para todos os restantes portugueses.
Na “never ending task” em que se tornou o processo de simplificação administrativa desta república, o governo vai inovar novamente criando o Zapping.
Isso mesmo. Esse fenómeno televisivo anglo-saxónico que nos faz saltar ininterruptamente entre canais sem ver objectivamente nenhum, vai passar a estar disponível nos transportes públicos.
Provavelmente o governo pretende que sejamos tão ecológicos, tão “carbon free” que quer que passemos os dias a saltitar entre transportes públicos (quinze bilhetes em 4 operadoras, para ser mais exacto), sem ter o objectivo de deles sair para fazer alguma outra coisa, tipo trabalhar.
Já tínhamos os L’s, os de Dez viagens, os de ida e volta, a assinatura, o 7 colinas, o escola.tp, o Viva Viagem e o Lisboa Viva, os de duas zonas, os combinados, os de 3ª idade, os pré-comprados, os simples e as cadernetas de módulos. Mas agora tudo isso terminará e tudo começará de novo com o mundo novo do Zapping.
Mas depois ninguém se pode queixar que isto não é Simplex, até porque simplifica e cria muitos mais empregos nestes 4 operadores, tal vai ser a quantidade de funcionários necessária para explicar aos mais velhos, aos mais novos, aos mais info-excluídos e ao estrangeiros como se adaptarem a esta nova realidade, quando ainda não conseguiram habituar-se ao Lisboa Viva / Viva Viagem.
Ganha toda a gente, ganham as empresas e o país. As empresas poupam em papel, o emprego cresce, e as metas de Quioto cumprem-se. O governo cumpre o Simplex e aumenta a qualificação dos portugueses para tirar um simples bilhete.


segunda-feira, dezembro 01, 2008

Marcelo 2015

Afinal Marcelo definitivamente já não quer ser Primeiro-Ministro. Isso é coisa que dá uma enorme trabalheira e a baixa politica que se vive no Parlamento já não interessa ao Professor.
Ele, à semelhança de outros, está e vai continuar a pairar sobre a política. E mais cedo ao mais tarde o pecado de alguma vez ter sido um homem politico acaba por ser lavado.
Só lhe resta que os ciclos políticos lhe sejam favoráveis e que a saúde não lhe falhe.