Por princípio não me agrada o discurso anti-partidos, ou anti-classe política, porque quase sempre transporta uma certa arrogância dos seus autores em relação a esta coisa chata em que se tornou a democracia, para todos os que já sabem e sempre souberam o que fazer. Mas especialmente porque no fundo mascaram uma falta de soluções e propostas válidas para uma sociedade com uma complexidade que muitas vezes lhes escapa. É assim tudo feito à medida do ditado popular, "Quando um burro fala os outros baixam as orelhas" e contempla toda a luz e sabedoria que irradia das suas declarações.
Mesmo assim esta frase de Medina Carreira, "já há muitas casas de mulheres de má vida" referindo-se à possibilidade do surgimento de novos partidos (como tantas com que nos tem vindo a brindar) é deliciosa...
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