É verdade estive ausente durante muito tempo porque como quase tudo na minha vida resolvi questionar a utilidade prática destas coisas.... nem sei sequer se isto é visto por alguém ou se isto interessa a alguém mas resolvi regressar por necessidade de deitar para fora as minhas opiniões neste registo para a posteridade (houve alguns registos que apaguei) não estava contente com eles...
Muita coisa aconteceu neste periodo... o Bush voltou a ganhar as eleições pelo que a violência no iraque foi aprovada, o governo caiu por razões que só o Sampaio conhece, o Santana teve oportunidade de se vitimizar duas semanas depois do congresso em que o Portas tb se chateou e ameaçou bater com a porta... e o governo demite-se depois de ter sido despedido.... mas depois fazem um acordo de pré-acordo prestes a deixar de ser...
Enfim tudo basicamente na mesma aqui no rectângulo à beira mar plantado... é normal que eu questione a utilidade de ter um blog....
Para terminar o ano tivemos de assistir à tragédia do sudoeste asiático... horas e horas em directo nos telejornais a mostrar os mortos e a destruição. Aparentemente morreram 260 mil pessoas. Um número inimaginável e uma tb inimaginável onda de solidariedade internacional.
Será que isso teve alguma coisa a ver com o impacto nos paises do ocidente da destruição dos seus paraisos de férias??? espero que não mas não posso deixar de pensar que durante 500 anos os ocidentais exploraram o resto do mundo e que quando nos viemos embora os locais continuaram a viver de forma tradicional em barracas junto do mar que agora foram substituidas por restaurantes e lojas de bugigangas para este novo tipo de colonialismo a que chamamos turismo...
Alguns devem estar a pensar " este é um gajo anormal e insensivel" mas isso não corresponde à realidade.... apenas me parece importante recordar que o homem sem qualquer intervenção da natureza tem um poder muito mais destruidor que qualquer terramoto ou tsunami. Alinho pelos relatorios da ONU que relembraram nesta altura de grande solidariedade internacional, que continuam a existir muitas causas e necessidades que continuam esquecidas.
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