segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Um estado laico para politícos beatos

É normal que o país lamente a morte de uma idosa com 97 anos que representa para a maioria dos portugueses uma referência fundamental do Séc. XX. Até é normal que não sejamos indiferentes à morte de alguém que devotou toda uma vida a uma determinada causa quer se concorde ou não com ela.

O que não podemos confundir é que o Estado Português é um estado laico e por isso não existe uma religião de estado. Mas não parece ser este o entendimento de parte dos partidos politicos portugueses que tal como cancelaram a campanha eleitoral quando da morte de Amália voltaram agora a optar pelo cancelamento das acções de campanha.


Uma das vozes mais contestatárias mas tb mais fortes da igreja portuguesa (D. Manuel Martins) veio já criticar esta opção dos partidos.

Não posso deixar de lembrar que as imagens mais recentes da Irmã Lúcia são precisamente de quando saiu do convento para votar como fazia em todas as eleições.

O exemplo deveria servir de lição à nossa classe politica para que o esclarecimento dos portugueses estivesse à frente de potenciais ganhos religiosos.

Sem comentários: