Como é que um documento com os nomes de cerca de 3000 antigos informadores ou agentes da PIDE, descoberto por alguém da maçonaria em 1974 num palacete propriedade da legião portuguesa, aparece subitamente em 2005 numa festa maçonica (daquelas em que eles andam de avental) em que o grão mestre do grande oriente lusitano é presenteado com o dito documento!?
Só o membro de uma tão secreta organização quanto a PIDE se lembraria de achar que o documento não pertence à nossa memória colectiva ou até à justiça mas sim a um cofre de um banco devido ao melindre que provocaria aos listados ainda vivos.
Afinal isto de polícia política secreta e organização política secreta não é muito diferente.... Independentemente dos méritos dos maçons ao longo da história, nada do que é secreto faz sentido hoje em dia e em nada contribui para a consolidação da democracia.
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