quinta-feira, junho 08, 2006

JIP premiado (post simultâneo no Dolo)

Embora seja um dos meus interesses, não tenho o hábito de escrever sobre arquitectura.
Provavelmente por apenas trabalhar na cidade grande e viver num sitio em que demasiadas vezes a arquitectura é por demais deprimente.
No Cacém como muitos sabem, decorre com grande sacrifício para todos os que lá vivem, o programa de reconversão urbana CacémPolis. Este projecto lançado no Cacém e em várias cidades do país ainda no governo de António Guterres, sempre se debateu com problemas de financiamento que a nova situação do país (de tanga) não permitiu avançar.
Criadas as soluções de financiamento do projecto, as obras decorrem a bom ritmo e nem o fim da campanha eleitoral para as autárquicas as fizeram esmorecer (que estranho).
As demolições, a falta de estacionamento, os buracos, as mudanças de sentido das ruas, as ruas fechadas e o pó... toneladas dele... têm sido o resultado visível do último ano de obras do Polis.
No entanto começam a aparecer resultados como o que a imagem demonstra.
Trata-se do JIP (Jardim de Infância Popular), uma instituição que todos nós, que vivemos no Cacém, conhecemos bem e que recebeu várias gerações de crianças.
O edifício antigo e os seus caracteristicos desenhos na fachada foi demolido recentemente e substituído por este funcional edifício do Arquitecto Nadir Bonaccorso.
Este edifício acaba de receber uma menção especial do Júri do Prémio Internacional de Arquitectura Sustentável Fassa Bartolo atribuído pela Universidade de Ferrara, Itália.
Este prémio vem dar prestígio ao projecto Polis e deixa boas expectativas quanto ao resultado final.
Eu agradeço até porque o JIP e a parte principal da intervenção fica ao lado de minha casa :)

4 comentários:

Anónimo disse...

Ficamos sempre satisfeitos com reconhecimentos destes. Esperemos que as autarquias ainda consigam remendar alguma coisa dos estragos que o caos urbanístico tem criado de norte a sul do país. E que consigam fazer melhor daqui para a frente e salvar algo do pouco que resta da memória arquitectónica: a identidade de um povo também passa por aí. Parabens pelo seu post.

Nuno Guronsan disse...

Esperança para o Cacém! Deixem jogar o Mantorras!!

Pronto, pronto. Também eu gostava que a minha cidade (ou freguesia, não sei muito bem) se transformasse num sítio mais aprasível de se viver e menos cinzento. Um pouco daquilo que o propranolol aqui menciona.

Patrícia disse...

Menos cinzento??? Quer dizer, faz um blog cinzento e o camandro, e depois vem para aqui com cenas... ah... e tal... menos cinzento! ;)

Eu vinha só dizer que podem reservar um casebrezito daqueles para mim, faxabor. ;)

Nuno Guronsan disse...

Camandro?????
Com mil macacos cinzentos!!!