A pergunta impõe-se. Numa altura em que se disputam eleições, ou re-eleições se preferirem, dentro do PSD e depois de manifestado o apoio do Alberto João ao candidato incumbente, a presença deste é fundamental na festa/bailarico/gritaria anti-colonial do Chão da Lagoa?
Ou antes pelo contrário o justo presidente social-democrata que não tolera a possibilidade de apoiar ou segurar autarcas considerados arguidos, pretende com a sua ida à Madeira confirmar o absurdo desafio constitucional que daí vem, quanto à lei do aborto?
Parece-me incoerente defender princípios e valores moralizadores à classe política da República, para logo depois compactuar com a suposta rebeldia anti-colonial de Alberto João. As leis da República aplicam-se igualmente à Madeira e Marques Mendes tem de ser claro sobre se concorda com o golpe de teatro de Alberto João, que espera uma decisão do constitucional que na realidade nunca pediu, ou se é pela aplicação da lei a todo o território nacional.
Compactuar com este senhor, e com o crescente teor das suas declarações sobre a unidade nacional, pode ser imensamente engraçado, mas também pode ser imensamente perigoso para o futuro.
terça-feira, julho 24, 2007
Clarifique-se
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