sexta-feira, maio 12, 2006

Hösok

Budapeste é uma cidade cheia de problemas.
Desde logo um problema de gigantismo arquitectónico, acompanhado por uma incompreensível falta de noção espacial dos seus habitantes, a juntar a uma língua que faz com que 2/3 da cidade tenham alguma coisa no seu nome com Ferenc (Francisco...).
Aqui vamos ter imensas surpresas em relação ao que esperávamos da cidade.
Gente mais afável não deve haver e a nossa famosa hospitalidade fica arrumada a um canto perante a simpatia dos húngaros.
Logo à chegada, 7 pessoas distintas quiseram oferecer-nos táxis, quartos e taxas de câmbio mais favoráveis, uns amores, numa simpatia capaz de fazer corar de vergonha as nazarenas que anunciam rooms, chambre ou zimmer…
Um posto de turismo depois e iniciávamos a nossa aventura em Budapeste. A primeira impressão não é boa, à saída da estação tudo parece confuso, empoeirado e velho. O autocarro não inspira confiança devido à cor azul gasta pela sol, ou devido à ferrugem, mas principalmente devido ao desconhecimento dos motoristas em relação à morada do nosso hotel mesmo quando assinalada num mapa.
Afinal a desconfiança tinha razão de ser. Após várias paragens e apesar da simpatia de um senhor de idade que confirmava com um aceno as paragens que passávamos, acabámos perdidos. Nós, e por mais estranho que pareça o motorista também... (continua)

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