Estamos em crise, não é? Politicamente a palavra crise, resulta quase sempre numa atenção especial da comunicação social aos aspectos sociais, que esperam tenham correspondente reflexo nos políticos. É uma espécie de lobby, que até podemos considerar legítimo. A comunicação social sem perguntar nada a ninguém, interpreta os legítimos interesses do povo, passando a veicular a ideia que os portugueses exigem ardentemente políticas sociais que compensem a violência da crise, perguntado aos políticos o que pretendem fazer.
Este ano e nesta crise o PS pouco ofereceu. O défice, que afinal já nem sequer parece muito importante, na medida a que volta a ser instrumental, ainda obriga a constrangimentos fortes da despesa e por isso o maná social que se esperava em ano de eleições, não ocorrerá.
A inteligência está, como muitas vezes no PS, em criar a sensação de que é realmente bom fazer-se alguma coisa que já estava anteriormente combinada. É o caso do aumento do salário mínimo.
A falta de inteligência está, em não perceber o impacto do referencial mínimo do país, independentemente do número de pessoas que ele abrange e ainda por cima contestá-lo, não exigindo mais, mas antes o adiamento do seu aumento. Que foi o que fez Manuela Ferreira Leite.
Para a opinião pública a Manuela está com os empresários e o grande capital (o que geralmente não é bom para a imagem), contra o trabalhador que ganha o salário mínimo.
O PS em termos de opinião pública, sem ter feito nada de particularmente relevante, reivindica para si a iniciativa social que alguns há muito criticavam neste PS. Sendo difícil antecipar que essa iniciativa possa voltar para o lado laranja.
Este ano e nesta crise o PS pouco ofereceu. O défice, que afinal já nem sequer parece muito importante, na medida a que volta a ser instrumental, ainda obriga a constrangimentos fortes da despesa e por isso o maná social que se esperava em ano de eleições, não ocorrerá.
A inteligência está, como muitas vezes no PS, em criar a sensação de que é realmente bom fazer-se alguma coisa que já estava anteriormente combinada. É o caso do aumento do salário mínimo.
A falta de inteligência está, em não perceber o impacto do referencial mínimo do país, independentemente do número de pessoas que ele abrange e ainda por cima contestá-lo, não exigindo mais, mas antes o adiamento do seu aumento. Que foi o que fez Manuela Ferreira Leite.
Para a opinião pública a Manuela está com os empresários e o grande capital (o que geralmente não é bom para a imagem), contra o trabalhador que ganha o salário mínimo.
O PS em termos de opinião pública, sem ter feito nada de particularmente relevante, reivindica para si a iniciativa social que alguns há muito criticavam neste PS. Sendo difícil antecipar que essa iniciativa possa voltar para o lado laranja.
1 comentário:
Desde que esta na oposição, (ou ate antes) o lema do PSD parece ser "de tiro no pé em tiro no pé ate a vitoria final" :-)
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