Tinha de ser. Há sempre quem não reconhece a mudança de um ciclo e pretende perpetuar a lógica “estás comigo ou contra mim” em que se tornaram as relações americanas com o resto do mundo.
Dentro da dicotomia anti-americanismo primário vs americanismo primário já alguns andam por aí a justificar na blogosfera que o coitado do McCain é vitima da achincalhamento esquerdista do costume, que ninguém pode ser visto a defender McCain, que uma elite pretensiosamente cultural de rito europeu condiciona a opinião publica a defender um aparente candidato único, de partido único.
É o “underdog factor”, o complexo da pena que suscita o Zé Maria e que tão caro a algumas figuras da blogosfera.
Como se estivesse em causa algum defeito de carácter de McCain que manifestamente não está em causa, porque até lhe são reconhecidas fortes convicções e qualidades que manteve ao longo da vida.
É uma visão tortuosa da democracia que permite que se ganhe sempre, mesmo quando se perde.
Dentro da dicotomia anti-americanismo primário vs americanismo primário já alguns andam por aí a justificar na blogosfera que o coitado do McCain é vitima da achincalhamento esquerdista do costume, que ninguém pode ser visto a defender McCain, que uma elite pretensiosamente cultural de rito europeu condiciona a opinião publica a defender um aparente candidato único, de partido único.
É o “underdog factor”, o complexo da pena que suscita o Zé Maria e que tão caro a algumas figuras da blogosfera.
Como se estivesse em causa algum defeito de carácter de McCain que manifestamente não está em causa, porque até lhe são reconhecidas fortes convicções e qualidades que manteve ao longo da vida.
É uma visão tortuosa da democracia que permite que se ganhe sempre, mesmo quando se perde.
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