terça-feira, outubro 03, 2006

Por vezes os fins justificam os meios

É defensável por alguém que um carro que se pôs em fuga, após ter sido mandado parar por uma operação Stop, não possa ser retido por meio de disparos de armas de fogo?
Ou será imaginável que durante uma perseguição as forças de segurança escrevam cartolinas com cores vivas que perguntem: "É só alcool ou trazem alguma substância ou material ilicito na vossa viatura?"
Aos que os respectivos fugitivos responderiam: "É só copos, podem ir-se embora…"

2 comentários:

Luís Bonifácio disse...

A acção da GNR está mais que justificada.
O Condutor nem pode alegar não se ter apercebido, pois é preciso estar muito bêbado para da Maia à Boavista, passando por Matosinhos, não ter reparado no carro da GNR.

O que é mais vergonhoso é ver o MP a querer da prisão preventiva ao bravo militar da GNR.

Anónimo disse...

A ironia fina do teu texto atenua uma certa perplexidade que me tem assaltado. Confesso que temia ter cedido às tendências securitárias, ao reflectir como tu sobre o assunto. Em todo o caso, entendo que a minha posição é ainda assim mais próxima da do teu "parceiro doloso". Enfim, talvez que entre os extremos de procurar ansiosamente definir malandros e coitadinhos esteja um problema de sempre do funcionamento da nossa sociedade - a preparação (a vários níveis) dada àqueles que devem assegurar importantes funções sociais.