Era uma vez um partido. Cheio de gente bem composta, vestida com as melhores marcas e bem falantes. Apesar dos penteados estranhos que usam até à meia idade e o ar de quem acabou de chegar das férias na neve, os seus elementos sempre foram defensores dos mais altos valores morais, no mais estrito respeito pela família e pela ética moral católica.
Um dia, um dos limpinhos tenta ser o timoneiro que já tinha sido no passado e a roupa rasga-se, a moral vai pelo cano, o cabelo despenteia-se, as palavras deixam de ser polidas, o bronzeado não consegue disfarçar o vermelho de raiva que ostentam na face e a família, a verdadeira família portuguesa, tem direito a ver tudo pela televisão.
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