Já lá vai uma semana, mas ainda actual. Quando um país precisa, após uma semana relativamente complicada, que um comentador de direita, auto proclamado nacionalista, explique porque razão o PNR é um poço sem fundo de gente incoerente, isso significa que a esquerda que pelas ultimas legislativas representa quase dois terços dos portugueses, está a trabalhar mal
Salazar está morto. E muito bem morto. Houvesse mais cadeiras providenciais por esse mundo fora e talvez muitos dos conflitos que hoje vivemos não nos assustassem tanto.
Mas o PNR, ainda que se arrogue na defesa do legado de Salazar, que um programa de televisão confirmou estar bem vivo, não é exactamente como o ditador ou como o estado novo.
Muitas vezes existe a tendência desculpabilizante de afirmar que o regime salazarista não foi tão violento como o fascismo italiano, alemão ou espanhol. Que não se revestiu do mesmo estilo de propaganda e culto da personalidade dos outros, e talvez seja verdade para todos aqueles que não estiveram em Caxias ou em Peniche ou na frigideira do Tarrafal.
O PNR e seus lacaios não são propriamente o mesmo que Salazar. São piores, porque estão vivos. Ninguém imagina ver Jaime Nogueira Pinto e outros que tal ligados a esta gente.
Esta gente pretende sob a capa de um provincianismo rural salazarista com o qual tanta gente se identifica, fazer passar a ideia que são iguais, quando na realidade com falinhas mansas vão revelando a sua verdadeira essência, a sua matriz.
Aquilo que os orienta é o racismo, a xenofobia, a homofobia e o ódio generalizado a tudo o que é diferente e a tudo o que a liberdade acarreta.
O caminho não é deixar esta ameaça passar incólume, como se se tratasse de uma trivialidade infantil de crianças imberbes, mas enfrentá-la politicamente. Explicar as suas incoerências, explicar como os portugueses não são como eles pensam e trabalhar para que a crise que afecta a sociedade portuguesa não continue a dar-lhe argumentos.
E é aí que a esquerda e principalmente o PS têm grande responsabilidade.
Salazar está morto. E muito bem morto. Houvesse mais cadeiras providenciais por esse mundo fora e talvez muitos dos conflitos que hoje vivemos não nos assustassem tanto.
Mas o PNR, ainda que se arrogue na defesa do legado de Salazar, que um programa de televisão confirmou estar bem vivo, não é exactamente como o ditador ou como o estado novo.
Muitas vezes existe a tendência desculpabilizante de afirmar que o regime salazarista não foi tão violento como o fascismo italiano, alemão ou espanhol. Que não se revestiu do mesmo estilo de propaganda e culto da personalidade dos outros, e talvez seja verdade para todos aqueles que não estiveram em Caxias ou em Peniche ou na frigideira do Tarrafal.
O PNR e seus lacaios não são propriamente o mesmo que Salazar. São piores, porque estão vivos. Ninguém imagina ver Jaime Nogueira Pinto e outros que tal ligados a esta gente.
Esta gente pretende sob a capa de um provincianismo rural salazarista com o qual tanta gente se identifica, fazer passar a ideia que são iguais, quando na realidade com falinhas mansas vão revelando a sua verdadeira essência, a sua matriz.
Aquilo que os orienta é o racismo, a xenofobia, a homofobia e o ódio generalizado a tudo o que é diferente e a tudo o que a liberdade acarreta.
O caminho não é deixar esta ameaça passar incólume, como se se tratasse de uma trivialidade infantil de crianças imberbes, mas enfrentá-la politicamente. Explicar as suas incoerências, explicar como os portugueses não são como eles pensam e trabalhar para que a crise que afecta a sociedade portuguesa não continue a dar-lhe argumentos.
E é aí que a esquerda e principalmente o PS têm grande responsabilidade.
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