A ONU divide-se em países fortes e países fracos. Em países com maiores ou menores tendências imperialistas ou candidatos a grandes lideres regionais que quase sempre fazem depender da força das espingardas a suposta estabilidade que dão às suas regiões.
A ONU que cada vez mais se assemelha à extinta Sociedade das Nações, revela que tudo se decide sem qualquer base de legitimidade legal, mas sim ao sabor dos acordos tácitos entre países de acordo com os seus interesses políticos e muitas vezes económicos.
É o caso da necessidade ou não de um cessar-fogo no conflito que opõe Israel ao Hezbollah, uma vez que apesar de bombardeado o Líbano não está em guerra.
Todos se dividem num matagal de palavras com segundos sentidos, para não criticarem abertamente Israel que combate, (aparentemente de forma legitima na versão americana) uma milícia que chama de terrorista.
Americanos, com a política que conhecemos e Franceses, tradicionalmente pró-árabes decidiram (sim, decidiram sozinhos) um acordo de cessar-fogo para o conflito e esperam que os israelitas (que fazem sempre uma interpretação muito lata das resoluções da ONU) e o Líbano aceitem... Mas espera lá, o Líbano não era aquele que apesar de bombardeado não faz mesmo parte desta guerra?
Pois é, como é que alguém pode considerar que uma proposta de cessar fogo pode ser "contratada" entre um dos lados do conflito que têm vindo a bombardear um país estrangeiro que na prática invadiu e um lado que é vitima dos mais bárbaros bombardeamentos apesar de não ter, até ao momento, disparado um único tiro?
Mais, como é que é possível que esse lado aceite um cessar-fogo que assente numa lógica de ocupação do seu território por uma força estrangeira invasora, que substitua a milícia extremista que já domina esse mesmo território onde não se faz sentir qualquer autoridade do estado?
É um disparate pensar que a solução do conflito pode passar por forçar um cessar-fogo sem que nele participe um dos intervenientes só porque o outro interveniente e os sofisticados e avançados estados democráticos ocidentais não considerem a possibilidade de negociar com terroristas.
Sem querer fazer juízos de valor recordo aqui as palavras de George Galloway (polémico parlamentar britânico) que ontem dizia que "o terrorismo é uma questão de ponto de vista. Um terrorista para uns é um combatente da liberdade para outros."
A ONU que cada vez mais se assemelha à extinta Sociedade das Nações, revela que tudo se decide sem qualquer base de legitimidade legal, mas sim ao sabor dos acordos tácitos entre países de acordo com os seus interesses políticos e muitas vezes económicos.
É o caso da necessidade ou não de um cessar-fogo no conflito que opõe Israel ao Hezbollah, uma vez que apesar de bombardeado o Líbano não está em guerra.
Todos se dividem num matagal de palavras com segundos sentidos, para não criticarem abertamente Israel que combate, (aparentemente de forma legitima na versão americana) uma milícia que chama de terrorista.
Americanos, com a política que conhecemos e Franceses, tradicionalmente pró-árabes decidiram (sim, decidiram sozinhos) um acordo de cessar-fogo para o conflito e esperam que os israelitas (que fazem sempre uma interpretação muito lata das resoluções da ONU) e o Líbano aceitem... Mas espera lá, o Líbano não era aquele que apesar de bombardeado não faz mesmo parte desta guerra?
Pois é, como é que alguém pode considerar que uma proposta de cessar fogo pode ser "contratada" entre um dos lados do conflito que têm vindo a bombardear um país estrangeiro que na prática invadiu e um lado que é vitima dos mais bárbaros bombardeamentos apesar de não ter, até ao momento, disparado um único tiro?
Mais, como é que é possível que esse lado aceite um cessar-fogo que assente numa lógica de ocupação do seu território por uma força estrangeira invasora, que substitua a milícia extremista que já domina esse mesmo território onde não se faz sentir qualquer autoridade do estado?
É um disparate pensar que a solução do conflito pode passar por forçar um cessar-fogo sem que nele participe um dos intervenientes só porque o outro interveniente e os sofisticados e avançados estados democráticos ocidentais não considerem a possibilidade de negociar com terroristas.
Sem querer fazer juízos de valor recordo aqui as palavras de George Galloway (polémico parlamentar britânico) que ontem dizia que "o terrorismo é uma questão de ponto de vista. Um terrorista para uns é um combatente da liberdade para outros."
2 comentários:
Para Galloway, um terrorista árabe é sempre um combatente da liberdade, pois assim espera que alguém do mundo árabe lhe dê uma avença mensal para substituir aquela que lhe era paga por Saddam Hussein!
No fundo é tudo uma que$tão de número$
Luis, acho que o Musharraf já está a tratar disso :)
Eu não pretendia dizer que concordo com a opinião do Galloway, apenas que podem sempre existir milhares de opiniões sobre estes assuntos não necessariamente erradas só por serem pró-árabes, ou vice-versa. .
O que não me parece é que isto se resolva com visões maniqueistas em que ocidentais e israelitas estejam sempre do lado certo...
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