Diamantes de Sangue não me deu a saber nada de novo, mas terá sido mais útil do que várias conferências de líderes...
Diamantes de Sangue apresenta-nos como este planeta funciona, em termos das relações de poder entre ricos e pobres, primeiro e terceiro mundo... A forma discricionária com que ocidentais lidam com a necessidade de diamantes para satisfazer os luxos de milionários dos seus países, a meias com a colaboração directa de mercenários, é uma metáfora do rufia que tira a mochila nova ao miúdo mais fraco da escola.
Não é por acaso que, a dada altura do filme, um velho aldeão diz a uma das personagens principais do filme, seu compatriota, algo como “Espero que nunca descubram petróleo por aqui. Aí é que teríamos problemas...”. O que o velho aldeão está a dizer é “Miúdo, é melhor não mostrares a tua mochila nova a ninguém. Pelo menos, se não souberem que a tens, não ta tiram”...
Não será por acaso que ninguém se preocupou com o Ruanda ou que ninguém se preocupa com a Somália…
Como tudo é ditado pelo tal de “mercado”, e pegando nas palavras tão sábias quanto tristes do aldeão, estamos todos como o Frodo de Senhor dos Anéis. De humilde hobbit, passa a perseguido por muitos e protegido por outros. Porquê ? Porque era portador de um instrumento de Poder desejado por todos. Ou, de forma mais simples, por ter algo que alguém queria… e muito.
Até se começar a explorar os diamantes, a Serra Leoa era como um hobbit a quem ninguém atribuía importância. Mas transformou-se em Frodo, porque o que governa o mundo em que vivemos é uma série de relações de Poder em que aos mais fracos são retirados os seus recursos. As formas utilizadas é que vão mudando. Na maior parte das vezes, até são legais, como este filme apresenta quando explica todo o processo que começa no lodo onde os diamantes são procurados na Serra Leoa até chegarem aos pulsos, dedos, pescoços, ou qualquer outra parte dos corpos daqueles que os usam…
Diamantes de Sangue apresenta-nos como este planeta funciona, em termos das relações de poder entre ricos e pobres, primeiro e terceiro mundo... A forma discricionária com que ocidentais lidam com a necessidade de diamantes para satisfazer os luxos de milionários dos seus países, a meias com a colaboração directa de mercenários, é uma metáfora do rufia que tira a mochila nova ao miúdo mais fraco da escola.
Não é por acaso que, a dada altura do filme, um velho aldeão diz a uma das personagens principais do filme, seu compatriota, algo como “Espero que nunca descubram petróleo por aqui. Aí é que teríamos problemas...”. O que o velho aldeão está a dizer é “Miúdo, é melhor não mostrares a tua mochila nova a ninguém. Pelo menos, se não souberem que a tens, não ta tiram”...
Não será por acaso que ninguém se preocupou com o Ruanda ou que ninguém se preocupa com a Somália…
Como tudo é ditado pelo tal de “mercado”, e pegando nas palavras tão sábias quanto tristes do aldeão, estamos todos como o Frodo de Senhor dos Anéis. De humilde hobbit, passa a perseguido por muitos e protegido por outros. Porquê ? Porque era portador de um instrumento de Poder desejado por todos. Ou, de forma mais simples, por ter algo que alguém queria… e muito.
Até se começar a explorar os diamantes, a Serra Leoa era como um hobbit a quem ninguém atribuía importância. Mas transformou-se em Frodo, porque o que governa o mundo em que vivemos é uma série de relações de Poder em que aos mais fracos são retirados os seus recursos. As formas utilizadas é que vão mudando. Na maior parte das vezes, até são legais, como este filme apresenta quando explica todo o processo que começa no lodo onde os diamantes são procurados na Serra Leoa até chegarem aos pulsos, dedos, pescoços, ou qualquer outra parte dos corpos daqueles que os usam…
2 comentários:
E o mais interessante foi que esta exploração foi realizada com sob o conluio do Partido Comunista e do gentilissimo Nelson Mandela. Vai exlicar isso....
Não sei se percebi...
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