Confesso não entender bem este interesse que suscitam as viagens ao estrangeiro dos nossos governantes. Lembro-me que em tempos idos isto não tinha interesse nenhum, e recordo-me bem de não nutrir por estes eventos particular interesse.
Compreendo este misto de admiração e surpresa com que lidamos com os séquitos de gente que vai nas comitivas ao estrangeiro, porque acredito que reservamos para nós a discreta esperança que acabem por ficar lá e não voltar.
Mesmo assim e apesar das minhas mais baixas expectativas sobre as mais recentes viagens à Índia e à China, mas não posso deixar de reconhecer o gigantesco desastre que foi a viagem do Primeiro-ministro ao Império do Meio.
Não é concebível que este governo, por mais interessante que se revelem os investimentos da China e na China, continue a colocar-se em bicos de pés, como se fossemos uma verdadeira potência europeia.
Portugal resiste, infelizmente, à inevitabilidade de reconhecer a sua real dimensão e acha mesmo que alguém se importa por esse mundo fora com a herança histórica do Império Português do passado, ou como se essa herança alguma vez se fosse sobrepor ao valor do dinheiro actual.
Compreendo este misto de admiração e surpresa com que lidamos com os séquitos de gente que vai nas comitivas ao estrangeiro, porque acredito que reservamos para nós a discreta esperança que acabem por ficar lá e não voltar.
Mesmo assim e apesar das minhas mais baixas expectativas sobre as mais recentes viagens à Índia e à China, mas não posso deixar de reconhecer o gigantesco desastre que foi a viagem do Primeiro-ministro ao Império do Meio.
Não é concebível que este governo, por mais interessante que se revelem os investimentos da China e na China, continue a colocar-se em bicos de pés, como se fossemos uma verdadeira potência europeia.
Portugal resiste, infelizmente, à inevitabilidade de reconhecer a sua real dimensão e acha mesmo que alguém se importa por esse mundo fora com a herança histórica do Império Português do passado, ou como se essa herança alguma vez se fosse sobrepor ao valor do dinheiro actual.
Fazer comparações miserabilistas com o nosso nível de vida, numa vã esperança de atrair os novos e valiosos dólares vermelhos, e passar o tempo a oferecer camisolas de um miúdo de 22 anos, impossível de replicar em série, que de alguma forma anestesia e amolece a mentalidade dos portugueses, é de longe o pior comportamento que os nossos governantes poderiam demonstrar no estrangeiro.
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