Não assisti à totalidade do Prós e Contras de ontem. Não, não sou eu a fingir que não vi só porque aquilo pode ter sido um comício, até porque aquilo é tantas e tantas vezes um comício de quem não gosta do governo, que não me parece que as questões levantadas pelo PSD façam grande sentido.
De qualquer forma e para que não digam que eu evito escrever quando a coisa está a dar buraco ( o que em si até é profundamente injusto) aqui vai a opinião sobre as urgências.
O país é demasiado pequeno para tanto disparate. O país sofreu durante todo o século XX uma profunda migração para as cidades assim como para o estrangeiro, e a democracia não soube estancar essa sangria do interior, contribuindo muitas vezes para a sua desertificação.
Os cuidados médicos devem acompanhar o fluxo das pessoas para onde elas se dirigem, mas não podem deixar de respeitar critérios de localização que permitam que todos tenham acesso a cuidados de saúde urgentes, que as piadas do ministro não ajudam em nada a resolver, até porque a sinistralidade automóvel é uma das principais causas de necessidade de urgências bem distribuídas pelo país.
Ainda assim, e tendo em conta a distribuição demográfica do país e o seu exíguo tamanho é incompreensível que possam surgir situações em que alguém espera várias horas para chegar a uma urgência.
Para mim a formula é simples. SAP; SUB; CATUS; CODU ou outro qualquer palavrão, o que importa é que todos os portugueses devem estar a uma distância nunca superior a uma hora de caminho de um hospital com qualidade suficiente para tratar qualquer tipo de caso urgente, e não podem estar a distância superior a 30m de um veículo de assistência urgente com características de apoio/suporte à vida.
Além disso, devido à previsível localização de determinadas especialidades nos centros urbanos, o país deve ser dotado de uma rede que helicópteros capazes de transferir qualquer paciente para a unidade indicada num prazo inferior a três horas, a partir do momento em que essa decisão é tomada.
Eu sei, além de simplista (e embora não preveja um hospital em cada porta), isto pode ser ambicioso para algumas regiões. Não tenho conhecimento das características da actual reforma, e como disse não vi a totalidade do programa, mas não podemos definir à partida, através de uma nova rede, que as pessoas de determinadas regiões tenham de andar para trás e para a frente em procura de cuidados médicos, uma vez que a generalidade das pessoas não está habilitada a definir a sua própria situação clínica.
De qualquer forma e para que não digam que eu evito escrever quando a coisa está a dar buraco ( o que em si até é profundamente injusto) aqui vai a opinião sobre as urgências.
O país é demasiado pequeno para tanto disparate. O país sofreu durante todo o século XX uma profunda migração para as cidades assim como para o estrangeiro, e a democracia não soube estancar essa sangria do interior, contribuindo muitas vezes para a sua desertificação.
Os cuidados médicos devem acompanhar o fluxo das pessoas para onde elas se dirigem, mas não podem deixar de respeitar critérios de localização que permitam que todos tenham acesso a cuidados de saúde urgentes, que as piadas do ministro não ajudam em nada a resolver, até porque a sinistralidade automóvel é uma das principais causas de necessidade de urgências bem distribuídas pelo país.
Ainda assim, e tendo em conta a distribuição demográfica do país e o seu exíguo tamanho é incompreensível que possam surgir situações em que alguém espera várias horas para chegar a uma urgência.
Para mim a formula é simples. SAP; SUB; CATUS; CODU ou outro qualquer palavrão, o que importa é que todos os portugueses devem estar a uma distância nunca superior a uma hora de caminho de um hospital com qualidade suficiente para tratar qualquer tipo de caso urgente, e não podem estar a distância superior a 30m de um veículo de assistência urgente com características de apoio/suporte à vida.
Além disso, devido à previsível localização de determinadas especialidades nos centros urbanos, o país deve ser dotado de uma rede que helicópteros capazes de transferir qualquer paciente para a unidade indicada num prazo inferior a três horas, a partir do momento em que essa decisão é tomada.
Eu sei, além de simplista (e embora não preveja um hospital em cada porta), isto pode ser ambicioso para algumas regiões. Não tenho conhecimento das características da actual reforma, e como disse não vi a totalidade do programa, mas não podemos definir à partida, através de uma nova rede, que as pessoas de determinadas regiões tenham de andar para trás e para a frente em procura de cuidados médicos, uma vez que a generalidade das pessoas não está habilitada a definir a sua própria situação clínica.
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