Não vale a pena alongar-me sobre este assunto, mas é importante perceber o caminho que nos leva a considerar a internet como os electrodomésticos que temos por casa, porque senão daqui a pouco aquilo tem todas as funções essenciais à vida normal, mas passa em nossas casas a fazer parte do conjunto de livros que se tem na estante a apanhar pó adornados com um belo napron.
Tal como anteriormente em que nada me movia contra o plano tecnológico, hoje nada me move contra o plano de simplificação administrativa.
No entanto estamos a confundir tudo na questão da burocracia e da simplificação administrativa. O verdadeiro problema não reside no acesso à internet nem no acesso aos serviços que se pretendem simplificados. Toda a gente sabe onde são e como funcionam e até existem em número substancial em quase todas as localidades.
Muito embora possamos passar a substituir a habitual fila de espera das finanças pela fila de espera para o computador das finanças, o problema do acesso (em casa, nas estações de correio, nos cybercafés ou onde quer que seja) não é particularmente relevante. O problema essencial reside no procedimento que por razões que me transcendem a administração pública insiste em manter, devido a uma escandalosa desconfiança sobre cada um dos portugueses.
Não serve para nada existir a loja do cidadão se só se conseguir tratar um papel de cada vez e se continuar a ser necessário estar na fila para as informações, na fila para os impressos e na fila para que alguém estranhamente mal disposto porque até esteve sentado, (nós de pé) a fazer o que raio faz ao seu ritmo próprio, para nos concluir o processo.
Tal como anteriormente em que nada me movia contra o plano tecnológico, hoje nada me move contra o plano de simplificação administrativa.
No entanto estamos a confundir tudo na questão da burocracia e da simplificação administrativa. O verdadeiro problema não reside no acesso à internet nem no acesso aos serviços que se pretendem simplificados. Toda a gente sabe onde são e como funcionam e até existem em número substancial em quase todas as localidades.
Muito embora possamos passar a substituir a habitual fila de espera das finanças pela fila de espera para o computador das finanças, o problema do acesso (em casa, nas estações de correio, nos cybercafés ou onde quer que seja) não é particularmente relevante. O problema essencial reside no procedimento que por razões que me transcendem a administração pública insiste em manter, devido a uma escandalosa desconfiança sobre cada um dos portugueses.
Não serve para nada existir a loja do cidadão se só se conseguir tratar um papel de cada vez e se continuar a ser necessário estar na fila para as informações, na fila para os impressos e na fila para que alguém estranhamente mal disposto porque até esteve sentado, (nós de pé) a fazer o que raio faz ao seu ritmo próprio, para nos concluir o processo.
É totalmente inócuo tratar documentação pela internet se continuarem a ser necessários exactamente os mesmos documentos que anteriormente seriam necessários numa qualquer repartição e se no final o que fizemos pela net se traduzir em mais papel impresso que guardamos religiosamente numa gaveta junto com as facturas porque nunca se sabe..
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