A cultura é aquilo que define um país, é através dela que se expressa uma realidade própria de cada povo mas também através dela se reinventa e universaliza um povo.
A lógica economicista de que toda a cultura só deve resultar se for economicamente viável limita-nos à instituição de uma cultura de massas que agrada supostamente a toda a gente mas que não desenvolve, não inova, nem cria nada de novo.
Aceitar esta lógica é permitir que a cultura seja feita por uma classe de gente iluminada para um grupo de elites pré-definidas não restando alternativa aos restantes senão comprar bilhetes para aquilo que imensos justificam ser a cultura certa.
O único caminho correcto é o estado assumir o seu papel no desenvolvimento da cultura e na educação cultural dos portugueses que durante séculos lhes foi negada.
Nesse caminho não é possível escolher entre boa e má cultura mas é possível que se criem regras para gerir um orçamento limitado em que rotativamente se permita a todos os criadores financiarem as suas obras e talvez houvesse previsibilidade nos investimentos culturais que permitisse evitar o cancelamento de um evento que já se estava a tornar uma tradição em Lisboa.
A lógica economicista de que toda a cultura só deve resultar se for economicamente viável limita-nos à instituição de uma cultura de massas que agrada supostamente a toda a gente mas que não desenvolve, não inova, nem cria nada de novo.
Aceitar esta lógica é permitir que a cultura seja feita por uma classe de gente iluminada para um grupo de elites pré-definidas não restando alternativa aos restantes senão comprar bilhetes para aquilo que imensos justificam ser a cultura certa.
O único caminho correcto é o estado assumir o seu papel no desenvolvimento da cultura e na educação cultural dos portugueses que durante séculos lhes foi negada.
Nesse caminho não é possível escolher entre boa e má cultura mas é possível que se criem regras para gerir um orçamento limitado em que rotativamente se permita a todos os criadores financiarem as suas obras e talvez houvesse previsibilidade nos investimentos culturais que permitisse evitar o cancelamento de um evento que já se estava a tornar uma tradição em Lisboa.
5 comentários:
José Raposo:
Por este blogue estar no post, aqui fica o convite para o mesmo ser visionado:
http://mategoinmente.blogspot.com
A cultura, que, parece, vale 2,6% do PIB europeu e é o 3º maior contributo para o PIB português... talvez agora alguém se lembre mais dela, entre os nossos governantes ciosos do défice...
Julgo que tb aqui falo em nome dos participantes. Muito obrigado pela nomeação para melhor blogue colectivo 2006
Anónimo, vi essa informação assim a correr. Não queres desenvolver mais onde é que essa informação apareceu e em que contexto? A malta agradecia :)
http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?a=2006&m=11&d=16 (infelizmente só disponíveis as "gordas", como é apanágio do Público). Claro que o conceito considerado no estudo é "lato" (como o é o conceito "mesmo"...), mas os dados não serão de menosprezar, "penso eu de que"...
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