segunda-feira, novembro 27, 2006

Desafio interno (extensível aos demais)

Temos todos uma certa tendência pavloviana de nos comportarmos de determinada forma e de esquecermos a razão pela qual o fazemos. Adequamos os ritmos e as formas de vida a novas realidades, de tal forma que passado pouco tempo já nos sentimos novamente apertados na nova realidade e temos tendência a esquecer a realidade anterior, por vezes mais difícil e complexa.
É uma forma simples de os seres humanos reagirem e também de evoluírem, querendo sempre mais.
Neste post o nosso pouremuz frisava o facilitismo com que por vezes encaramos o papel do estado, e a nossa relação com ele, e o perigo de se achar permanentemente que se o estado social falhou deve então fechar as portas e escancarar-se de par em par ao liberalismo económico.
Mas há novas realidades às quais os portugueses também se habituaram como por exemplo a fixação das contas para tudo e para nada, e como tudo tem de ser muito explicadinho.
Um dia destes dizia o Pacheco Pereira no programa da SIC Noticias se afinal o estado não estaria ao serviço das classes média-alta pedinchonas e exigentes, e longe daqueles que supostamente pretende proteger.
Fica aqui o desafio ao pouremuz e ao no_campo, claro está, para se esticarem neste assunto.

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