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- Salazar. Quer dizer era Salazar no dia em que eu andava na Escola e viemos todas à inauguração com um fumo preto porque tinha morrido o Carmona nesse dia. Agora não sei, mas só pode ser 25 de Abril.
Não vou falar sobre debates sem interesse que mensalmente justificam horas inúteis de televisão. Um total vazio de ideias interessantes mas uma boa tribuna para a lavagem de roupa suja e ajustes de contas. Não me merece qualquer comentário a relação que existe na cabeça dos políticos entre apoio social, e a urgência de defender o estado dos aproveitadores de subsídios.
A ideia que da precaridade das nossas actuais condições só nos conseguimos desenvolver com mais precaridade é um absurdo. Apenas revela a falta de seriedade dos responsáveis empresariais que estão agarrados ao consumo privado dos portugueses e que insistem em não aceitar que a previsibilidade a longo prazo permite as decisões de consumo adiadas. Aliás, o que serve aos empresários no que toca ao investimento, julgam já não se poder aplicar no caso dos trabalhadores.
* Peço tb desculpa se Islâmicos não for a expressão mais adequada.
Já chega de palhaçada, comportem-se à altura do que se espera de um governante, na defesa daquilo que estando ou não em crise é a essência das nossas sociedades.
Não admitiremos que ao abrigo da nossa suposta protecção nos incutam um clima de medo, que mais tarde justifique a necessidade de nos vigiar ou controlar, ou a redução dos nossos direitos como cidadãos.
Esta Europa não tem futuro se continuar de joelhos, e não conseguir manter-se firme e unida perante aqueles que não conhecem, não respeitam e abominam os nossos valores.
Via Random Precision
«Caros Clientes: Expressamos a nossa solidariedade com a comunidade egípcia e islâmica. O Carrefour não vende produtos dinamarqueses».Amanhã no Diário Económico a reacção da Vodafone a OPA da Sonae à PT confirma a opinião que aqui tinha manifestado anteriormente. A concentração ao contrário do que se possa pensar poderá não abrir o mercado o que para a Vodafone é a questão essencial...
Isto vai em crescendo... Hoje um programa inteiro sobre Marco Paulo... Sim, acabou a chorar... Cada vez melhor. Amanhã, os felizes viajantes do Pendular devem ser presenteados com uma reportagem sobre Laura Alves e o último concerto da Amália.
Como é que alguém na televisão pública e na administração da CP pode continuar a achar que o Eládio Climaco continua a ser a programação capaz de ocupar as pessoas durante uma viagem? Esse grande arauto da voz popular de Carrazeda de Anciães, Rabo de Peixe ou Freixo de Espada à Cinta, continua a mostrar-nos como o país pode continuar a ser retratado como um postal ilustrado, mesmo que isso possa não corresponder à verdade...