A mensagem de Natal de Ramos Horta a Bin Laden pode talvez dar azo a muitos comentários. Falar-se-á das intenções do governante timorense, da ingenuidade do acto ou da sua inutilidade mais que certa.
Mas não esqueçamos que Ramos Horta é líder de um povo até há tão pouco tempo humilhado pela terrível ocupação indonésia. Recordemos que esse povo luta com dificuldades pela afirmação como país, esse país novo que vimos nascer com o início do Século e que foi o motivo das nossas esperanças e mobilizações.
Que um homem como Ramos Horta eleja as palavras que proferiu, independentemente de tudo o mais, representa talvez a reafirmação de princípios facilmente esquecidos no plano político internacional. E é também talvez um sinal de esperança, ao qual gostaríamos de poder aderir nestes dias em que é costume olhar-se o futuro e procurar-se um caminho para lá do já percorrido.
Mas não esqueçamos que Ramos Horta é líder de um povo até há tão pouco tempo humilhado pela terrível ocupação indonésia. Recordemos que esse povo luta com dificuldades pela afirmação como país, esse país novo que vimos nascer com o início do Século e que foi o motivo das nossas esperanças e mobilizações.
Que um homem como Ramos Horta eleja as palavras que proferiu, independentemente de tudo o mais, representa talvez a reafirmação de princípios facilmente esquecidos no plano político internacional. E é também talvez um sinal de esperança, ao qual gostaríamos de poder aderir nestes dias em que é costume olhar-se o futuro e procurar-se um caminho para lá do já percorrido.
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