Dois pequenos inconvenientes da curta mas interessante reportagem de ontem na RTP 1:
1- O Engenheiro Sócrates ter de esconder a cara de vergonha, pela revelação da forma manipuladora como refere o "modelo Finlândia". De universos tão díspares, escolhe-se aqui e além o que interessa ao marketig político reles, para iludir muito e fazer talvez tão pouco. Como pretende seguir o "modelo", na sua lógica de contabilista de mercearia?
2- O perigo de se alinhar pela tendência geral para a "psicologia colectiva". Desgraçados de nós, que nunca chegaremos ao nível daquele povo afortunado? Ou felizes dos lusitanos, no seu espírito tão próprio, que não cai na frieza do "rigorismo"? São assim, os portugueses...
1- O Engenheiro Sócrates ter de esconder a cara de vergonha, pela revelação da forma manipuladora como refere o "modelo Finlândia". De universos tão díspares, escolhe-se aqui e além o que interessa ao marketig político reles, para iludir muito e fazer talvez tão pouco. Como pretende seguir o "modelo", na sua lógica de contabilista de mercearia?
2- O perigo de se alinhar pela tendência geral para a "psicologia colectiva". Desgraçados de nós, que nunca chegaremos ao nível daquele povo afortunado? Ou felizes dos lusitanos, no seu espírito tão próprio, que não cai na frieza do "rigorismo"? São assim, os portugueses...
6 comentários:
Tenho de ver se apanho isso na RTPn
Já vi. Um exercicio engraçado mas nada mais do que isso. Acho que era bem mais interessante fazer um paralelismo entre o que era a Filândia antes de ser como é hoje e quais foram as decisões políticas dos filandeses que os levaram aonde estão agora.
Notarei aí algum argumento implícito relativo à possibilidade das "decisões políticas" dos finlandeses serem semelhantes às agora tomadas pelos nossos contabilistas de mercearia, digo (é a boca a fugir-me...), governantes?
Não, não há nenhum argumento ímplicito até porque eram essas mesmas decisões que eu gostava de conhecer uma vez que a reportagem não as aborda.
Mas se forem semelhantes parecem ter resultado na Finlândia.
O que eu precisava de saber e a reportagem tb não aborda é qual o ponto de partida deles. Qual era a reliadade? era semelhante à nossa?
O único problema de aplicação do modelo finlandês em Portugal não é o modelo - é em Portugal não viverem finlandeses mas sim... portugueses!
isso era demasiado fácil, Zé!
Assim era só copiarmos um modelo de sucesso..nós..e todos os que quisessem!...nada mais fácil e estaria feito há muito tempo...
Está visto que a clonagem de modelos não será o melhor ponto de partida!
Agora a constante adaptação/flexibilização do nosso actual..isso sem dúvida!..Essencialmente não tendo medo de fazer cortes (e não rupturas) epistemológicos.
O estudo da evolução finlandesa terá sempre um interesse essencialmente histórico e de alargamento do nosso conhecimetno..pouco mais do que isso!
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