Lá para Fevereiro fazia 14 anos que um grupo de jovens tinham enveredado por um projecto associativo numa escola dos subúrbios e a redacção do 24horas tornava-se sujeito da notícia ao mostrar as suas mãos limpas. Começavam os Jogos Olímpicos de Inverno em Turim, mas aquilo que viria definitivamente a marcar Fevereiro, e muito dos meses seguintes, seriam as caricaturas de Maomé.
As caricaturas que já tinham aparecido num jornal dinamarquês no ano de 2005 e que estrategicamente alguns líderes de países muçulmanos "so called" extremistas decidiram contestar já este ano, seriam a fonte do despoletar de uma vaga de intolerância religiosa dos dois lados da barricada.
Maomé parece não poder ser retratado, até porque ninguém saberá qual a sua figurinha, mas isso não impediu que alguns movimentos mais próximos da extrema-direita dinamarquesa fizessem publicar, republicar e re-republicar as caricaturas assim como publicá-las um pouco por todo o mundo.
Num ápice o mundo muçulmano confundiu o todo com as partes e toca a atear fogo às embaixadas da Dinamarca e logo de seguida à de outros países à medida que estes publicavam ou defendiam a publicação de tais hereges caricaturas. Pelo meio, as ocidentais marcas multinacionais adoptaram o conceito "think global, act locally" (é ao contrário, eu sei) e começaram a banir produtos dinamarqueses e por arrasto europeus de algumas das suas lojas. Do outro lado do atlântico, Bush e a sua Condolleza invocavam a necessidade do politicamente correcto nas relações com os países árabes. Logo, Bush não se vê como um elefante numa loja de porcelanas... isso são os outros...
As caricaturas que já tinham aparecido num jornal dinamarquês no ano de 2005 e que estrategicamente alguns líderes de países muçulmanos "so called" extremistas decidiram contestar já este ano, seriam a fonte do despoletar de uma vaga de intolerância religiosa dos dois lados da barricada.
Maomé parece não poder ser retratado, até porque ninguém saberá qual a sua figurinha, mas isso não impediu que alguns movimentos mais próximos da extrema-direita dinamarquesa fizessem publicar, republicar e re-republicar as caricaturas assim como publicá-las um pouco por todo o mundo.
Num ápice o mundo muçulmano confundiu o todo com as partes e toca a atear fogo às embaixadas da Dinamarca e logo de seguida à de outros países à medida que estes publicavam ou defendiam a publicação de tais hereges caricaturas. Pelo meio, as ocidentais marcas multinacionais adoptaram o conceito "think global, act locally" (é ao contrário, eu sei) e começaram a banir produtos dinamarqueses e por arrasto europeus de algumas das suas lojas. Do outro lado do atlântico, Bush e a sua Condolleza invocavam a necessidade do politicamente correcto nas relações com os países árabes. Logo, Bush não se vê como um elefante numa loja de porcelanas... isso são os outros...
É ao fim ao cabo como as coisas se resolvem por aquelas bandas, à paulada. Não há interlocutores válidos e os que há, ou quando há, o ocidente não os reconhece como tal. É outra vez o fenómeno da pescadinha de rabo na boca.
Ainda este ano o prémio intolerância religiosa 2006 viria a ter de ser repartido exequo com o Bento, que lá foi falar que alguma vez houve um imperador que tinha uma ideia absurda sobre a violência do Islão, porque hoje em dia isso não existe…
Ainda este ano o prémio intolerância religiosa 2006 viria a ter de ser repartido exequo com o Bento, que lá foi falar que alguma vez houve um imperador que tinha uma ideia absurda sobre a violência do Islão, porque hoje em dia isso não existe…
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