Uma coisa é indiscutível. Não é possível os movimentos do Não arrogarem-se ao direito de definir a sua posição como a única que permite a possibilidade de se apoiarem as mulheres, e se criarem condições de planeamento familiar que evite o aborto e mais genericamente o aborto clandestino. Aliás, esse era precisamente o argumento que os movimentos do Não tinham aqui há 8 anos e desde lá para cá o que mudou? Pois, não mudou nada porque quem aparentemente ganhou achou desnecessário utilizar os grupos de pressão que criaram para enganar os portugueses, para pressionar o poder politico a tomar decisões. Este NÃO, já sabemos como funciona.
Desde 1998 todos os jovens portugueses continuaram a corar e a rir às escondidas dos preservativos e da pílula e as mãezinhas continuaram a pagar os abortos em Badajoz às meninas que se descuidavam, mas com quem nunca antes tinham falado sobre sexualidade, pois alguém deve ter essa obrigação.
Desde 1998 todos os jovens portugueses continuaram a corar e a rir às escondidas dos preservativos e da pílula e as mãezinhas continuaram a pagar os abortos em Badajoz às meninas que se descuidavam, mas com quem nunca antes tinham falado sobre sexualidade, pois alguém deve ter essa obrigação.
Ora se não é na família que seja na escola, mas onde é que param estes senhores e senhoras com ar lavadinho quando não há referendo ao aborto? Estão a apoiar as mulheres a terem filhos que inicialmente não tinham possibilidades de criar ou não desejavam? Pois, ninguém sabe. Eu também não e por isso mesmo voto SIM.
O SIM não desresponsabiliza a necessidade do país de pensar o seu planeamento familiar, antes pelo contrário, obriga-nos a todos a exigir que ele exista e que a Educação Sexual acabe por se cumprir em condições, mas permite a escolha individual de cada um.
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