Ontem passou um ano do estupido massacre na Escola de Beslan. Parece que cada vez mais a minha geração vai ficar marcada por estas atrocidades tal como a dos meus pais ficou marcada pela ameaça nuclear.
Em Beslan ainda são muito recentes as feridas deste massacre e ninguém consegue encontrar uma explicação para a morte de crianças inocentes.
Defendo inequivocamente o direito dos povos à sua auto-determinação e independência, mas não consigo compreender de que forma o ódio que temos uns pelos outros pode alguma vez ajudar a que possamos todos viver em paz.
2 comentários:
Pois é... como sabemos hoje, e a que preço, o quanto as fronteiras podem ser atrozes linhas de separação, em vez de espaços de passagem e convivência. E como os nacionalismos ou imperialismos respondem a tantos interesses outros que não os, chamemo-lhes assim, da humanidade. Longe vão os tempos em que se "imaginava" que "não houvessem países", "nada para matar ou pelo qual morrer"...
"and no religions too..."
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