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Por mais difícil que vos seja imaginar, existe mesmo um mundo diferente lá fora em que as pessoas não tem assim tantas possibilidades de serem esfaqueadas.
Fica por saber qual o enquadramento que os candidatos dos mais variados concelhos pretendem dar à video-vigilância....Importa lembrar que essa matéria não é da competência legislativa das autarquias.
Não me incomoda particularmente a ideia de ser vigiado até porque isso já acontece hoje em dia e com muito pouco legislação aplicável. Com a quantidade de cartões que possuímos é possível fazer um percurso diário desde que saímos de casa até que voltamos, além das câmaras que já existem em vários locais públicos.
Até existem bons exemplos como o caso de Londres onde somos constantemente vigiados, mas a implementação do sistema resultou numa redução efectiva da criminalidade de rua.
O problema para Portugal é saber se a video-vigilância em si mesmo resolve algum problema de criminalidade que não se possa resolver de outra forma, ou se a video-vigilância servirá mesmo como um meio de mais rapidamente deslocar efectivos para situações complicadas.
Se ainda houver espaço (e eu julgo que há) para a actividade policial se desenvolver de forma mais rápida e eficaz, então o Big brother é desnecessário.
Se por acaso a video-vigilância servir para alguém numa central de segurança se divertir com as figuras tristes dos portugueses na rua... então creio que falo por muitos contribuintes quando digo... não obrigado.
1 comentário:
no que diz respeito à TVI podemos sempre contar com pérolas como a reportagem de ontem sobre os professores deslocados.
é uma triste realidade. é um facto.
Mas escusavam de ter feito a coisa como campanha anti PS. Provocar a reflexão é uma coisa, apontar um dedo acusador durante toda uma reportagem é outra ...bem diferente!
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