segunda-feira, agosto 08, 2005

Crónica de uma morte anunciada...

Está marcada para outubro a morte do artista. O artista é o PS e mais concretamente o seu coordenador autárquico Jorge Coelho.

A maioria dos comentadores politicos não hesita em afirmar que o PS será violentamente castigado nas eleições autárquicas devido às medidas impopulares que tem vindo a implementar.

De qualquer forma quero crer que a maioria dos portugues até considera estas medidas como justas e então não haveria razão para castigar o PS.

Então porquê uma morte anunciada???? porque o aparelho do PS optou pelo tacho certo no aparelho do estado e nas empresas públicas e não se chegou à frente para as autarquias.


Num pequeno exercicio de café com uns amigos rapidamente concluimos que para a àrea metropolitana de Lisboa, além do Carrilho (e sua interessante família) e da candidatura reciclada de Soares para Sintra, não há qualquer candidato que seja uma figura de primeira linha do PS.

Não falemos sequer da humilhante derrota que o Assis vai sofrer no Porto.

As autárquicas do PS estão inteiramente entregues aos caciques locais, que acharão óptimo, mas que não lhes garantirá vitórias. Pelo menos nas àreas metropolitanas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Quero ser o primeiro a saudar o regresso da lufada de ar fresco das ideias e da discussão.
Talvez o PS perca de facto nas autárquicas, porque nada faz para se libertar (um pouco que fosse...) da lógica "aparelhistica" e de algum populismo dos candidatos "figurinha" e "figurão"(dos desconhecidos caciques locais aos recém-candidatos a VIP). Mas convenhamos que a gestão das questões de governo também não tem sido pautada por aquele rigor e serenidade que se apregoavam, além das questões de substância poderem de facto ser discutíveis (nomeadamente OTA e TGV - se não as ideias, a pressa de as empacotar e vender). E as autárquicas ditarão assim provavelmente um eco do que se sente sobre o governo, quando pareceria ainda tão cedo para os famosos "cartões amarelos". Mas logo virá o Sebastião, que a esquerda agora também arranjou um (e o Sócrates também se portou lindamente nisso...)