Suburbano n'O Eleito
Não concordo que haja uma qualquer conspiração contra os candidatos independentes nestas eleições presidenciais até porque quase todos, mesmo os apoiados pelos partidos (todos os que ficaram no boletim de voto) se intitulam independentes.
As regras são claras e houve vários candidatos cujas candidaturas não foram, nem poderiam ser, consideradas por não as cumprirem.
No entanto o episódio de hoje, em que dois candidatos excluídos foram praticamente escorraçados de Belém não abona em favor da eleição do único cargo unipessoal do regime.
Não se compreende a dualidade de critérios do gabinete de Sampaio. Anteriormente recebeu candidatos que ainda não o eram e agora recusa-se a receber candidatos de facto, embora com irregularidades no seu processo.
Se alguém em Belém pensar que a audiência a estes cidadãos-candidatos criaria um precedente e que dentro em breve fariam fila no portão, isso não só constitui um absurdo porque o número de candidatos que efectivamente se apresentou ao Tribunal constitucional poderia perfeitamente ser recebido (se demonstrasse esse interesse), como torna o Presidente mais distante daqueles que é suposto representar.
Sampaio não necessitava deste comportamento na recta final do seu mandato em Belém, mas o que nos deve preocupar nesta ocasião é que apenas vamos ver representadas nestas eleições, candidatos cujas máquinas partidárias permitiram uma recolha eficaz de todos os dados necessários à candidatura presidencial.
Não vem mal nenhum ao mundo que os partidos trabalhem bem para os seus candidatos, o que é mau é haver candidatos de primeira e candidatos de segunda, e a Presidência da República acabar por reconhecer isso.
A partidocracia sai a ganhar, o cidadão comum fica a perder.
Não concordo que haja uma qualquer conspiração contra os candidatos independentes nestas eleições presidenciais até porque quase todos, mesmo os apoiados pelos partidos (todos os que ficaram no boletim de voto) se intitulam independentes.
As regras são claras e houve vários candidatos cujas candidaturas não foram, nem poderiam ser, consideradas por não as cumprirem.
No entanto o episódio de hoje, em que dois candidatos excluídos foram praticamente escorraçados de Belém não abona em favor da eleição do único cargo unipessoal do regime.
Não se compreende a dualidade de critérios do gabinete de Sampaio. Anteriormente recebeu candidatos que ainda não o eram e agora recusa-se a receber candidatos de facto, embora com irregularidades no seu processo.
Se alguém em Belém pensar que a audiência a estes cidadãos-candidatos criaria um precedente e que dentro em breve fariam fila no portão, isso não só constitui um absurdo porque o número de candidatos que efectivamente se apresentou ao Tribunal constitucional poderia perfeitamente ser recebido (se demonstrasse esse interesse), como torna o Presidente mais distante daqueles que é suposto representar.
Sampaio não necessitava deste comportamento na recta final do seu mandato em Belém, mas o que nos deve preocupar nesta ocasião é que apenas vamos ver representadas nestas eleições, candidatos cujas máquinas partidárias permitiram uma recolha eficaz de todos os dados necessários à candidatura presidencial.
Não vem mal nenhum ao mundo que os partidos trabalhem bem para os seus candidatos, o que é mau é haver candidatos de primeira e candidatos de segunda, e a Presidência da República acabar por reconhecer isso.
A partidocracia sai a ganhar, o cidadão comum fica a perder.
Sem comentários:
Enviar um comentário