sexta-feira, janeiro 27, 2006

Os mestres do Liberalismo

8 comentários:

Ricardo disse...

O texto é uma boa recomendação e presumo que vai haver uma intens discussão sobre o mesmo. Não há sistems perfeitos mas não sou defensor de nenhum sistema que toque os extremos. No meio está a virtude, sem esquecer que, por vezes, são necessárias rupturas!

Abraço e bom fds,

Bruno Gouveia Gonçalves disse...

Ricardo,

Mas quem é que anda a defender os extremos?

Ricardo disse...

Bruno,

Tu não, concerteza!

Só não defendo nenhum tipo de sistema, liberalismo incluído, nos seus extremos. Acredito num papel alargado do Estado, mas também não no seu extremo. O que acho que está bem descrito no texto é isso mesmo, não podemos ser literais em tudo o que defendemos porque senão o contexto nunca interessa para nada.

Da minha parte não me estava a referir a ninguém, só que concordo com o conteúdo basilar do texto.

Abraço,

Bruno Gouveia Gonçalves disse...

"Da minha parte não me estava a referir a ninguém, só que concordo com o conteúdo basilar do texto."

E qual é o seu conteúdo basilar? CCS esvazia completamente a discussão com este post...

Abr

Anónimo disse...

Ricardo: no meio está a virtude...mas assim um meio mais a tender para a esquerda, OK???

E Bruno...concordo consigo, CCS mais não fez que esvaziar a discussão.

Abr

José Raposo disse...

Eu acho que a questão aqui é outra... toda a gente concorda e muito provavelmente a CCS tb que todos os pontos de vista são válidos. O que me parece que ela pretende destacar e que tb foi a razão de eu ter deixado aqui o texto é que pela blogoesfera aparecem pessoas a escrever sobre o liberlismo como ele fosse per si a panaceia de todos os males da sociedade e com um discurso tão ortodoxo como o da esquerda mais estalinista... mas querendo deixar passar a ideia que são muito mais civilizados e cultos e os outros são todos uns ignorantes sindicalistas... Eu não concordo que tenha esvaziado a dicussão mas que simplesmente não pretendeu fazer juizos de valor sobre a essência da mensagem

Ricardo disse...

Bruno,

A mensagem tal a compreendi é que até no liberalismo há que ter em atenção a obtenção de equilíbrios. Não podemos ou devemos, conforme o ponto de vista, ser mais papistas que o papa e achar que o mercado resolve tudo com uma interferência mínima do Estado - só reguladora e no limite para resolver casos sociais mais extremos. A própria noção de bem público ou de externalidade dará sempre ao Estado uma razão para ter uma influência forte.

Max (Devaneios),

Sim, claro! Hehe

José,

De acordo! Se levarmos ao limite qualquer ideologia deixa de ser importante o contexto!

Abraço(s),

Bruno Gouveia Gonçalves disse...

Caro José,

Infelizmente CCS fez juízos de valor, embora não estando contemplados no excerto que fizeste.

Eu concordo e compreendo a razão do teu destaque. Todavia, a maneira como CCS expôs a sua opinião sobre o tema não foi das melhores.


Ricardo,

Eu nunca afirmei que o liberalismo se deve apenas reduzir ao mercado, e à economia. Este vai muito mais além, ao nível das liberdades individuais, e do poder descentralizado. Agora, é verdade que muitos auto-denominados liberais na blogosfera, esquecem-se dessa segunda parte.

Agora isso de tender para a esquerda, não me agrada... :)

Abraço