Ariel Sharon voltou ao Hospital depois de mais um AVC.
Será que para aqueles que acharam que a morte de Arafat era uma benção para o processo de paz, vão achar que um eventual desaparecimento de Sharon é igualmente benéfico ao processo de paz???
Fico na expectativa para ver qual a linha editorial da comunicação social.
Será Sharon um martir do processo de paz que já expiou todos os seus anteriores pecados com a saída de Gaza e o processo de paz está comprometido sem ele e sem o seu novo partido?
Será Sharon um obsctáculo ao processo de paz e o seu desaparecimento dará lugar a novos dirigentes ansiosos de paz?
Será que para aqueles que acharam que a morte de Arafat era uma benção para o processo de paz, vão achar que um eventual desaparecimento de Sharon é igualmente benéfico ao processo de paz???
Fico na expectativa para ver qual a linha editorial da comunicação social.
Será Sharon um martir do processo de paz que já expiou todos os seus anteriores pecados com a saída de Gaza e o processo de paz está comprometido sem ele e sem o seu novo partido?
Será Sharon um obsctáculo ao processo de paz e o seu desaparecimento dará lugar a novos dirigentes ansiosos de paz?
2 comentários:
Viva,
Acabei de escrever um post sobre o tema! Nele distanciei-me da figura de Sharon mas reconheci a sua importância no processo de paz...
Algo é certo... o seu desaparecimento da cena política pode fazer ressurgir os movimentos mais radicais (o que é irónico uma vez que até há pouco Sharon era, ele próprio, um radical) e isso é que me preocupa.
Abraço,
Boas. Acerca deste assunto e sendo que, à semelhança do amigo Ricardo, já tinha escrito um post, antecipo 3 cenários possíveis para o período pós sharon:
1) A liderança do novo partido Kadima é assumida por uma figura destacada da política judaica. O simpatizante, embora não militante, Shimon Peres poderia ser a tábua de salvação.
2) O Partido Trabalhista, em segundo lugar nas sondagens, captaria a grande maioria dos votos do Kadima.
3) O discurso demagógico e musculado dos ultra nacionalistas de extrema direita arrecadaria a grande parte dos votos perdidos de Sharon. Um perigo real, personalizado em Netanyahu, que mandaria pelo cano abaixo o pouco que existe de Processo de Paz e agitaria, ainda mais, as hostes islâmicas dos países vizinhos.
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