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Souto Moura deve ter recebido as mesmas felicitações dos mesmos que agora elogiam Fernando Pinto Monteiro.
O problema está em que o ainda PGR interpretou o seu papel de uma forma mais interventora e não percebeu que os serviços que tutelava não tinham a flexibilidade e a rapidez exigida a uma criminalidade cada vez mais complexa, e muitas vezes acabou por ficar sem argumentos e sem razões que acompanhassem os seus entusiasmos iniciais.
De Pinto Monteiro espera-se muito. Provavelmente muito mais do que o próprio poderá alguma vez alcançar. O seu principal papel será na reorganização da casa e provavelmente a visibilidade do cargo não será a mesma. Mas essa é uma tarefa para a qual o poder político tem de estar disponível pois os procuradores gerais não fazem milagres.
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