De volta a Lisboa e à rotina habitual. É estranho a forma como ir para um local aparentemente perto pode perturbar o nosso dia-a-dia e como subitamente parecemos afastados de tudo e de todos.
Muito embora mantivesse o contacto possível que o horário nocturno e o excesso de trabalho permitiam, não consegui escapar à inevitabilidade de as pessoas mais próximas me imaginarem algures no Botswana.
Setúbal não é assim tão longe, mas faz toda a diferença. Não imaginei que apesar da proximidade com Lisboa desse por mim a não entender algumas pessoas com uma forma de falar fora do registo a que o meu ouvido se acostumou, ou encontrar tão grandes dificuldades para fazer as coisas mais simples que deste lado já esquecemos existirem pessoas com iguais dificuldades.
Não é fácil viver numa espécie de fronteira entre uma realidade interior e um cosmopolitismo muitas vezes de fachada.
É difícil ter-se os mesmos desejos e anseios daqueles que nos estão geograficamente próximo e depois não ter as mesmas oportunidades e as mesmas facilidades.
A experiência valeu pelas pessoas que conheci e a quem desejo os maiores sucessos nesta nova etapa das suas vidas. Para alguns será a oportunidade que ainda não tinham tido e sei que vão fazer os possíveis para que tudo lhes corra pelo melhor.
É difícil ter-se os mesmos desejos e anseios daqueles que nos estão geograficamente próximo e depois não ter as mesmas oportunidades e as mesmas facilidades.
A experiência valeu pelas pessoas que conheci e a quem desejo os maiores sucessos nesta nova etapa das suas vidas. Para alguns será a oportunidade que ainda não tinham tido e sei que vão fazer os possíveis para que tudo lhes corra pelo melhor.
1 comentário:
Um boa definição e voto de confiança simultâneo nas gentes de Setúbal.
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